sábado, 28 de agosto de 2010
O Princípio da Incerteza de Manoel de Oliveira
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Agustina tem destas coisas... (18)
Agustina tem destas coisas... (17)
Uma Citação
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O Tema
Agustina tem destas coisas... (16)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Dido: Safe Trip Home
Salientam-se algumas canções, as que acima enumerei, mas a verdade é que este álbum, no bom e no mau, não representa nenhum especial avanço.
Há que entender que "Safe Trip Home" é uma colecção de boas canções, apenas não o é de novas canções. É uma prova de que Dido não consegue fazer nada de mau, porque neste disco não há nada que piore, que represente uma queda. O que fica por saber é se é capaz de fazer mais do que já fez.
o vídeo de "It Comes and It Goes"
Maria Gabriela Llansol: Uma Data em Cada Mão (Livro de Horas 1)
Já tivemos exemplos de bons diários, no sentido em que eles aumentam a obra e a esclarecem: recordo os diários de Fernando Pessoa (“Páginas Íntimas e de Auto-Análise”), de Luísa Dacosta (“Na Água do Tempo” e “Um Olhar Naufragado”), de Luiz Pacheco (“Diário Remendado”), só por exemplo. Por outro lado, a série dos “Cadernos de Lanzarote” de José Saramago, além de extensíssimos, nem sempre existem nessa lógica de surgirem para esclarecer ou acrescentar a obra, sendo muitas vezes relatos da vida do autor. É uma opção, apenas não me parece a mais interessante.
No caso de Maria Gabriela Llansol, a publicação de um diário não constitui novidade. Recuemos até 1985, e encontramos a publicação de “Um Falcão no Punho” (ed. Rolim, reed. Relógio d´Água), que levava como subtítulo “Diário 1”, depois em 1987, “Finita- Diário 2” (ed. Rolim, reed. Assírio e Alvim), em 1996, “Inquérito às Quatro Confidências- Diário 3” (ed. Relógio d´Água). Percebemos que os seus diários cumprem a um tempo todos os aspectos que acima enumerei e que considero fundações para um diário, a meu ver, pertinente.
João Barrento e Maria Etelvina Santos estão desde já de parabéns, pois tiveram a seu cargo uma tarefa nada fácil, e na qual só inicialmente tiveram a ajuda de Maria Gabriela Llansol: trata-se da transcrição dos cadernos, das várias anotações que muitas vezes se revelam quase essenciais para uma boa compreensão do texto e das suas múltiplas referências, quer à obra da própria Llansol quer a outras obras, além das folhas soltas que foram anexadas aos cadernos. Além disso, tiveram também o cuidado de inserir algumas páginas fac-similadas dos manuscritos, que nos permitem formar uma ideia relativamente a essas questões aparentemente menores como são a caligrafia, os doodles, os desenhos e outras coisas afins que Llansol inseria nos seus cadernos. Mais ainda, há que felicitá-los pela escolha do título deste volume: se a designação de serie “Livros de Horas” foi escolhida pela autora ainda em vida, o título de cada volume é escolhido por Barrento e Etelvina Santos e “Uma Data em Cada Mão” parece-me, além de muito adequado, muito bem localizado entre os títulos que habitualmente Llansol escolhia para os seus livros- a expressão é colhida do documento.
No entanto, algumas coisas deveriam acontecer: para começar, dever-se-ia explicitar a relação deste livro com os três diários previamente publicados: podemos comparar as datas, e vemos que este livro contém textos escritos de 1972 a 1977, e "Finita" incluia textos de 1974 a 1977 (E ainda um único texto escrito em 1939.). Assinala-se, a 8 de Dezembro de 1976, a passagem do segundo para o terceiro caderno, mas, por alguma razão, a 19 de Julho de 1976 não há qualquer indicação de se passar do primeiro para o segundo caderno, o que conviria. Uma última falha na edição dos cadernos, e se calhar a menos importante: lemos nas notas que foram excluídas todas as passagens que já tivessem sido incluídas noutros livros de Llansol; no entanto, parece-me que seria interessante, pelo menos em nota de rodapé, dar uma indicação de que, em determinado lugar existia uma passagem que foi retirada, mesmo que se não especificasse qual (Poderia tornar as notas demasiado longas e/ou confusas.). Não são propriamente falhas graves, mas são o que falta para a edição ser mesmo irrepreensível.
O que encontramos em “Uma Data em Cada Mão” é, acima de tudo, um livro de Maria Gabriela Llansol, com todas as características que nos habituámos a encontrar nos restantes, ainda que, estranhamente, aqui a escrita pareça, de alguma forma, menos encriptada.
Este é um diário em que entendemos o quotidiano de Maria Gabriela Llansol: completamente consumido pela escrita, pela leitura, e acima de tudo, por um profundo pensamento que a ligava, enquanto ser humano, a elas.
A obsessão pela escrita é de facto pungente. E se na entrada de 30 de Abril de 1972, Llansol escreve
“Alheamento da vida de trabalho de todos os dias: actividade da Escola, compras, preparação da comida. Esqueço-me de tudo isso, e só vivo conduzida pelas vozes destas páginas (…)”
em 21 de Abril de 1976, ela escreve já
“(…) mal passava a ferro, mal lavava os pés (qualquer trabalho) tinha que pegar com a mão livre na caneta, deixar sempre a outra mão livre para escrever.”
É muito claro por que o diário de Maria Gabriela Llansol não tem, de longe, tantos detalhes sobre outras coisas como tem sobre leitura e escrita. Porque Maria Gabriela Llansol era verdadeiramente dependente dos livros, dos que lia e principalmente dos que escrevia. E é isso que mais encontramos neste livro: como se, ao remover as “paredes” dos restantes livros fôssemos encontrar este livro: é ele a estrutura que sustenta os livros que Llansol foi publicando ao longo da sua vida, em particular, neste volume, “O Livro Das Comunidades” (1977) e “A Restante Vida” (1983). Se poderia parecer estranha a quase completa ausência de referências a “Os Pregos na Erva” (1962) e “Depois de Os Pregos na Erva: E Que Não Escrevia” (1973), isso poderá talvez ser explicado com a diferença que, neste espaço de 11 anos se operou na escrita llansoliana. E mesmo assim, ainda lhe lemos sobre esses dois livros, em 13 de Julho de 1976 “Aqui, quase não se fala do que escrevo, publica-se e fala-se de outras coisas, coisas úteis, compreensíveis, exigidas ao momento presente.” (pag.170) E, ainda sobre os livros que aqui parecem ter a sua raiz, (Se é que não têm todos, directa ou indirectamente, uma vez que toda a obra de Llansol tem uma continuidade, uma comunicação entre todos os livros.), aqui estão muitas “figuras”, muitos “pensamentos” que afinal vamos reencontrar em “Contos do Mal Errante” (1986), “Da Sebe ao Ser” (1988) ou “Um Beijo Dado Mais Tarde” (1990). E até ao lermos “Vida e morte de Augusto e Gabriela, desejo de, quando esta forma humana nos deixar, a mim e ao Augusto, perspectivar nossa época nos confins de um livro” (pag.157) é fácil pensar em “Amigo e Amiga: Curso de Silêncio em 2004” (2006).
A esta tendência devemos a grande quantidade de imagens que Llansol convoca, que parecem construir um texto sobre os dias, descartando-se de lhe narrar os pormenores, e preferindo a imagética a que podemos atribuir uma tremenda vida interior. A que originou os livros.
Esta comunicação entre livros está longe de ser gratuita e imponderada. Pelo contrário, é em 1976 (Quando Llansol publicara apenas os primeiros dois livros.) que ela escreve “Todos estes textos integram o texto do meu livro. Livro único, que aparece publicado em lugares, datas, textos ou volumes diferentes.” (pag.115). É esta ideia que melhor sintetiza os livros de Maria Gabriela Llansol: ela escreveu um livro apenas, todos os seus textos formam um longo longo livro, que a todos os momentos se evoca a si mesmo e a outros, que é a sua história e a forma como essa história foi escrita, é o resultado e o acto de escrever. E se é verdade que são os diários que mais contêm a parte respeitante ao acto de escrever, a verdade é que também o resultado passa por aqui, da mesma maneira que nos ditos romances o acto de escrever não está ausente, sendo por muitas vezes ele próprio um tema. Como se Llansol decidisse expor quais os seus processos, as suas ferramentas, para construir um livro, incluindo-os no próprio livro.
Além dos livros, outra questão que me parece relevante referir é a do “exílio” em que Maria Gabriela Llansol e Augusto Joaquim viviam, ao tempo na Bélgica, entre Lovaina e Jodoigne. Essa questão do exílio, que Llansol aborda vezes sem conta, mas com particular interesse no texto escrito em folhas avulsas inseridas neste diário “A Vocação do Exílio” (pag.158). Além do problema do exílio propriamente dito, há ainda outro, que a escritora aborda de uma forma a um tempo analítica e emotiva: Portugal. A sua relação com Portugal é, além de duma perspectiva biográfica, vista também da perspectiva da escrita. É assim que encontramos Gabriela Llansol visitando Lisboa ao fim de dez anos de exílio, meditando “As expressões usadas são imutáveis, as de há dez anos. (…) Como poderá opor-se à linguagem dos detentores do poder (esses sismos do poder), pessoas para quem a linguagem e os gestos não mudam? Como poderá inventar formas de comunicação de um grupo sem espaço?” (pag.89)
De certa forma, Llansol sabia que Portugal não estaria pronto para a sua “estranha forma de escrita”, que o foi de vida também. Talvez por isso, em 28 de Março de 1976 ela escreve “Foi uma desolação, em Portugal. Talvez nem sequer houvesse um país, era um estado, um lugar insignificante.” (pag.133). Não só a escrita, mas também a perda do quotidiano e dos locais e talvez dos afectos, nos vão dando conta do desfasamento que, pelo menos nesta fase da sua vida, Llansol sentia em relação ao país.
“___________a primeira imagem do Diário não é, para mim, o repouso na vida quotidiana, mas uma constelação de imagens, caminhando todas as constelações umas sobre as outras. Qualquer aprendiz imagético, quando sobe ao meu quarto e atravessa o meu escritório, tem o sentimento de que «um belo lixo de imagens se criou aqui». Se for menos inocente dirá: «que belo luxo de imagens». Eu diria: aqui está a raiz de qualquer livro.”
E está mesmo.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Sia: We Are Born
o vídeo de "You´ve Changed"
Petite Apocalypse
Elle est morte l´eternité. Elle a été conquise, evahie par la mort.
Elle s´est vidée.
Le soleil a fait fondre le bouclier du ciel, a beurré l´azur, s´est
lui-meme fondu dans le jaune.
Le dernier nuage est parti en fumée.
Les rivières ont seché. Les sirènes sont mortes de soif sur des
plages de sel.
Le dernier homme a bu sa dernière larme.
Les animaux, portant leur peau lâche et flottante sur le squellette,
étaient tous, du lièvre à la biche, devenus chasseurs.
Les poissons râlaient tandis que les cygnes chantaient.
Les fleurs fanaient avant d´éclore.
Le vent tomba.
Les arbres bandèrent leurs rameaux et, ensemble, décochèrent
tous leurs oiseaux contre le ciel d´or.
Auncun n´est jamais retombé.
domingo, 15 de agosto de 2010
Delta Goodrem: Delta
Relembremos que Delta Goodrem, cantora e pianista, iniciou a carreira musical em 2003 com "Innocent Eyes", que era um álbum de uma menina de 18 anos que demonstrava uma tremeda inclinação para a beleza, a sensibilidade, construindo uma pop que não era dançável, preferindo o lado intimista e orquestral, que acentava melhor com as suas tendências algo líricas. "Innocent Eyes" tinha o problema que muito se aponta a artistas tão novos, que é por vezes cair numa excessiva fragilidade, que mais não faz que expressar uma outra forma de angústia adolescente, que não deixa de o ser.
Tinha ainda 18 anos quando lhe foi diagnosticado um cancro, que a afastou dos palcos por algum tempo. A experiência da doença naturalmente verteu-se para a música, e em 2005 chegava "Mistaken Identity". Se por um lado se notavam atmosferas mais negras nas composições, o resultado estava longe de ser o melhor. O segundo álbum tinha mais de adolescente frágil do que propriamente o primeiro. Não era, de facto, um álbum a ser recordado.
É, por isso, um descanso, começar a ouvir o álbum. Sobre "Delta" disse-se que seria um álbum de música pop/dance, e "Bring Me Home" era prenúnico desse desastre. No entanto, a canção acabou por não integrar o alinhamento final, sendo arrumanda no cd-single de "In This Life"."
Na verdade, "Delta" não é um álbum de dança, é, aliás, um muito bom álbum pop, melhor do que "Innocent Eyes". Talvez "melhor" não seja a palavra indicada: mais maduro.
I´m not a girl who don´t know
E é bem verdade.
"In This Life", ao vivo
O Mundo a Meus Pés (1993)
O vídeo original dirigido por José F. Pinheiro. Vêem-se as três partes da formação original, Ana Deus, Regina Guimarães e Paula Sousa.
Urban Legend (Mitos Urbanos), 1998
de Jamie Blancks. Com Alicia Witt, Rebecca Gayheart, Jared Leto, Tara Reid, Michael Josenthal e Joshua Jackson.
sábado, 14 de agosto de 2010
Uma Citação
Arte de Inventar os Personagens
Pomo-nos bem de pé, com os braços muito abertos
e olhos fitos na linha do horizonte
Depois chamamo-los docemente por os seus nomes
e os personagens aparecem
Poema
Ouço o incêndio, as fábricas. O berço
do suor interrupto. Ouço às vezes quem se ama
onde o amor não há – apenas morre
no clandestino abrir.
Ouço às vezes quem rompe os mapas cerce
e então na noite recupera as loucas
emigrações da história. Ouço crescendo
secamente os filhos no rancor e na linfa.
Astuciosamente recolhendo as vastidões adversas.
Ouço em momentos fartos o entulho,
desdobrada a raiz, fundar o mês da heresia,
a sábia recriação do sumo.
Ouço o arado. A luz. Profundamente
os barcos segregados na propensão do mar.
Ainda quem a medo desagregue
a centenária paz:
- os homens,
onde os ouço, aqui recordo
as origens compradas do terror.
Os homens, onde os ouço, aqui confirmo
suas mãos.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Serial Killers para todos os gostos
Leatherface, de "Massacre no Texas"
Michael Myers, de "Halloween"
Jason Vorhees, de "Sexta Feira 13"
Fred Krueger, de "Pesadelo em Elm Street"
o assassino de "Mitos Urbanos"
You may only see it once... But that will be enough
A Mosca
Deus me disse: "Tens asas."
E os homens só disseram: "É um
........................... insecto."
Um Poema
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Apelo
Atravessa os campos da noite
e vem.
A minha pele
ainda cálida de sol
te será margem.
Nas fontes, vivas,
do meu corpo
saciarás a tua sede.
Os ramos dos meus braços
serão sombra rumorejante
ao teu sono, exausto.
Atravessa os campos da noite
e vem.
Quando Capitalismo e Livros se Juntam
Já mais tarde, lembrei-me que se trata de um dos volumes da colecção Pequeno Formato, que a Asa publicava antes de ser vendida à Leya. Não terá sido há muito tempo que li vagamente um artigo, penso que de António Guerreiro, em que se referia o destino dos livros que existiam antes da venda (Que não é da alma ao diabo, mas quase.). Bom, aparentemente, grande parte dos livros desta colecção foram guilhotinados pela gigante multi-editora.
Concluí sem estranheza que provavelmente os que não foram guilhotinados foram os que já se encontravam esgotados- caso das maravilhosas "Canções do Rio Profundo", de Yvette K. Centeno.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Uma Citação
Uns pais arranjam a vidinha de uma maneira, outros arranjam-na doutra. Pensando bem, parece que aceito melhor os que se estão marimbando, os menos obcecados. Serão egoístas, chamem-lhes o que quiserem. Para mim têm uma qualidade: deixam-nos experimentar uma porção de coisas, deixam-nos saber o que é estar a rebentar de desespero e de solidão. Não acha que isto é muito importante?
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Canção Para o Dia de Hoje
Ana Moura- O Que Foi Que Aconteceu?
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Jonatha Brooke: What You Don´t Know ("Dollhouse" Main Song)
Projecto de Sucessão
Continuar aos saltos até ultrapassar a Lua
continuar deitado até se destruir a cama
permanecer de pé até a polícia vir
permanecer sentado até que o pai morra
Arrancar os cabelos e não morrer numa rua solitária
amar continuamente a posição vertical
e continuamente fazer ângulos rectos
Gritar da janela até que a vizinha ponha as mamas de fora
pôr-se nu em casa até a escultora dar o sexo
fazer gestos no café até espantar a clientela
pregar sustos nas esquinas até que uma velhinha caia
contar histórias obscenas uma noite em família
narrar um crime perfeito a um adolescente loiro
beber um copo de leite e misturar-lhe nitro-glicerina
deixar fumar um cigarro só até meio
Abrirem-se covas e esquecerem-se os dias
beber-se por um copo de oiro e sonharem-se Índias.
Morte
Não encontrei – e não há solidão maior! – com quem chorar
A morte de um amigo que se não
Despediu.
Fica tu, sejas tu quem fores,
fora dela.
Não lha mereces.
Sereno, o sofrimento já não dói.
É apenas uma tristeza
bonita.
Precisei-vos tanto, tanto!
A vossa presença
teria tornado mais leve a minha mágoa: mas a vida
que anda para trás e para diante
não parou.
Ninguém, nenhum de vós
veio trazer-me o consolo de uma lágrima.
Ainda bem.
Ter-vos-ia dito: se me virem na sarjeta, pisem-me em cima;
se me querem
bem,
não se condoam.
Por agora, nem sequer preciso de um colchão
para descansar como fazem os vivos – dormirei dentro
de um contentor
e aí chorarei sozinha
o meu amigo.
O meu amigo.
Ele é hoje uma semente
na terra.
Esta
sentirá a fome de suas mãos
quando um camponês
semear nela
uma batata grelada: e, então, quando a minha apertar,
mastigarei palavras limpas: honestas
como o eram
as suas.
O meu lugar à mesa onde ele me servia o vinho
à refeição
e ouvia os desconcertos
está desolado; por isso te peço,
vazio a quem nunca menti, deixa-me albergar
no teu nada – morar
dentro de ti.
Um Poema
domingo, 8 de agosto de 2010
O Melhor da Poesia Portuguesa
Cacetete (Mulher Polícia)
A Tal Viúva
sábado, 7 de agosto de 2010
Jewel: Sweet and Wild
Há uns tempos, havia uma publicidade de uma marca de desporto cujo nome me escapa, mas que tinha este interessante slogan: "Onde começas não é necessariamente onde acabas".
"Perfeclty Clear", de 2008, vem já iniciar um novo percurso na música de Jewel, que abandonava um pouco o rock e enveredava pelo estilo country. Mas havia neste álbum algo que parecia ainda muito e perigosamente semelhante ao anterior, era excessivamente delicodoce, e, de certa forma, demasiado previsível. Salvava-se "I Do", afinal.
"Stay Here Forever", da banda sonora da "Valentine´s Day".