domingo, 13 de novembro de 2011
Um regresso ao passado de José Saramago
sábado, 24 de setembro de 2011
A Jornada dos Cabisbaixos
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Crises, Casamentos e outras coisas começadas por C
Aqui há uns dias, encontrei algo de interessante: com as medidas impostas pela troika do FMI & Cia, estavam a fazer um especial sobre o ponto de vista dos portugueses residentes em Londres acerca do casamento real. Eu tenho pouco talento para este tipo de matérias e, até ter visto uma notícia no jornal, na véspera do casamento, pensava que o princípe que ia casar era o Harry. Evidentemente, nem segui o casamento pela TV, nem andei à procura de nada sobre o assunto, por várias razões, das quais a mais decisiva é o facto de não me importar.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Quando Capitalismo e Livros se Juntam
Já mais tarde, lembrei-me que se trata de um dos volumes da colecção Pequeno Formato, que a Asa publicava antes de ser vendida à Leya. Não terá sido há muito tempo que li vagamente um artigo, penso que de António Guerreiro, em que se referia o destino dos livros que existiam antes da venda (Que não é da alma ao diabo, mas quase.). Bom, aparentemente, grande parte dos livros desta colecção foram guilhotinados pela gigante multi-editora.
Concluí sem estranheza que provavelmente os que não foram guilhotinados foram os que já se encontravam esgotados- caso das maravilhosas "Canções do Rio Profundo", de Yvette K. Centeno.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
as nódoas
Mas uma vez ou outra, lá tropeço em coisas menos desagradáveis.
Este desabafo fala de duas delas.
A primeira é na televisão nacional: uma vez mais, a TVI revela o seu gostinho mórbido pela desgraça, e, às sextas feiras, Manuela Moura Guedes presenteia-nos com a desgradável presença de Vasco Pulido Valente no telejornal das oito.
Sou sincero, tenho algumas dificuldades em ouvir gajos que nunca fizeram a pontíssima de um corno mas que, por alguma razão têm sempre palco para vir criticar o que os outros fazem. A questão é que VPV teve a sua oportunidade de passar à prática as ideias da sua mui iluminada mente quando esteve na Assembleia, eleito pelo PSD, mas a verdade é que a sua passagem fez lembrar o Ribeiro, do Programa do Aleixo, que é um homem invisível. Só que o Ribeiro ainda tem alguma piada. O VPV soa apenas amargo. Há uma fronteira entre o niilismo e a estupidez, mas aparentemente, isto escapou tanto ao sujeiro como a quem lhe serve de microfone. Eu percebo que a TV precise das suas vozinhas fascistas… mas o que é demais, sempre ouvi dizer, é erro.
Por sorte, a Manuela Moura Guedes nunca se limitou a ser a jornalista que faz perguntas. Ela sempre teve um prazer sádico de discutir com os entrevistados (Como Miguel Sousa Tavares certamente corrobora.), e às vezes até se demonstra mais razoável que eles.
Houve um tempo em que, na última página do Público, lá passava os olhos pela crónica de VPV, mas depois, comecei a perceber que a escrita, ou melhor, o conteúdo, rimavam com o ar do cronista, e achei melhor parar, correndo o risco de ter uma crise de vómitos semanal.
Agora, só para ter a certeza de que a voz do apocalipse chega mesmo às massas, passaram-no para a televisão. Depois queixam-se que o país está como está. E pior, acham estranho que a nossa política regrida no sentido da ditadura… Pudera.
É por estas e por outras que, garantidamente, não assistirei ao jornal das oito na TVI.
A outra questão vai direitinha para as séries. Se disse que gosto de “Once and Again” (Que já é velhinho, tenho ideia que os meus pais viam…), também me deparo com algumas surpresas menos boas na FoxLife.
É o caso de uma série chamada “The Huntress”, em português, “As Caça-Recompensas”, que passa algures às duas ou três da manhã na FoxLife. É mais uma série pós-CSI, onde a investigação é o foco. Neste caso não é bem criminal, mas é quase.
Mas estão a ver aquelas séries que estão tão mal filmadas que, por mais que tenham alguns pontos positivos, ninguém repara? É isso tudo.
“The Huntress” é a história de duas caça-recompensas, mãe e filha, que prosseguem o trabalho do falecido patriarca, e caçam pessoal que tem dívidas. Até aqui tudo bem. O problema reside na predicabilidade e no toque amador que começa no argumento e termina na realização. Obviamente, a interpretação de Anette O´Toole fica perdida no meio disto tudo e, por sinal, também não é propriamente o melhor que esta actriz terá para oferecer.
Com estas e outras, qualquer dia divorcio-me de novo da televisão.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
"poema do funcionário cansado"
Não sou um funcionário cansado, sou um universitário cansado.
Estou supostamente de férias e não tenho vontade de voltar. Acho que a partir do momento em que tirar um 14 faz com que sejamos alunos bestiais algo está errado.
Além disso acabo de fazer uma frequência de Arquitectura Contemporânea em que gastei o meu tempo a fazer uma caligrafia legível para variar... uma seca.
Then again... para quê queixar-me?
(daqui a uns dias devo eliminar esta corja)
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
enterrar a pátria
Felizmente, já acabou, pelo menos parcialmente, a febre de Cristiano Ronaldo, que consumiu a televisão durante semanas, após ele ter ganho um prémio qualquer. Por sorte, há quase três anos que, salvo raras excepções, desisti da televisão. Mas, não o nego, gosto muito de estar em cafés, cafés esses que por norma têm uma televisão pela qual ocasionalmente passo os olhos. E, nos útlimos tempos, raios me partam se sempre que isto acontecia não se estavam a passar programas sobre Cristiano Ronaldo ou a anunciar os mesmos.
Palavra que não percebo nada disto.
Tivémos uma cantora como mais ninguém teve, e que teve que morrer para que a caixinha que terá mudado o mundo, lhe dedicar um grande documentário. Refiro-me a Amália que, parece-me, terá deixado descendência, directa ou indirecta. Exemplo de Mísia. Há alguns anos, recebeu a título de Cavaleiro das Artes e das Letras em Paris, e ninguém fez metade deste escândalo a propósito disso. Pergunto-me eu por que razão temos que ser plasmados com a suposta grandiosidade dum arruaceiro que dá uns chutos numa bola, e quase não somos avisados de um prémio de muito mérito de uma pessoa que há anos quebra barreiras e consegue sempre ser indiferente aos puristas que a acusam de não estar a cantar fado.
Também não percebo o porquê de espaços como o DeLuxe ou o FamaShow, mas a propósito destes, que em tempos já tive a infelicidade de ver, nem que por segundos, relembro a frase fantástica da tia de todos os portugueses, Lili Caneças, que, com uma inteligência inesperada nos diz que
_Estar vivo é o contrário de estar morto.
Ora, realmente, a própria provavelmente não faz a mínima ideia da razão que tem. Portugal é uma pátria de mortos. Alguns deles já mortos mesmo, outros ainda não.
Refiro-me aos nossos artistas, e àqueles que, como eu, aspiram a sê-lo um dia. Senão vejamos o que é feito de nomes como Luiza Neto Jorge, Luiz Pacheco, Wanda Ramos ou outros. São pessoas que uma determinada elite conhece e para o comum dos mortais é perfeitamente desconhecido. Os nossos editores, supostamente os grandes defensores dos livros, não fazem um esforço por que tal não aconteça- Onde estão as reedições? Há uma obra completa de Luiza Neto Jorge, mas, a meu ver, um tanto mal alicerçada.
Onde estão os documentários sobre pessoas como Yvette Centeno, Isabel de Sá, Regina Guimarães…? Estão à espera que morram para lhes dar o mérito que merecem?
A papelaria onde costumava comprar a Magazine Artes deixou de a pedir porque só vendia um exemplar por mês (O meu.). Os livros da &etc estão à venda em lugares muitíssimo específicos. As prateleiras de poesia nas livrarias passaram de certeza pelo “Doutor Preciso de Ajuda”, porque emagrecem a olhos vistos. O mau gosto é uma constante em todas as publicações mais megalómanas. As edições de autor nem sequer estão disponíveis para que lhes possamos passar um olhar mais crítica. Os jornais e revistas contentam-se com destaques a pessoas já conhecidas, o que até já é bom, mas por norma dão pouca atenção aos nomes emergentes ou mais escondidos. Nem sequer fomos (Público.) avisados de que o PEN Clube vai a eleições, e que Ana Hatherly e Casimiro de Brito poderão deixar a presidência deste.
Livros aparte, porque é que os bons filmes passam, no caso do Porto, por norma apenas no Cidade do Porto? E as retrospectivas? Nunca ocorreu aos senhores da programação fazer antologias, como se vão fazendo no Teatro do Campo Alegre e no Fantasporto? O Filipe LaFeria faz o que quer no Rivoli, e ainda se recusa a retirar os enfeites de Musica no Coração durante o Fantas. O Pedro Mexia ameaça tomar posse da Cinemateca. As exposições em Serralves são cada vez mais elitistas na escolha dos artistas e daí, excessivamente mainstream. Em que país estamos nós?
Tenho que ir no metro e no comboio a ouvir um bando de broncos a falar aos berros, a dizer palavrões e a ser ordinários, porque ninguém está interessado em educá-los. Na escola lá se vão repetindo os mesmos valores balofos de há não sei quantos anos, que à maioria entra a cem e sai a duzentos, Sócrates vai dando uma muito rara palmada nas costas ao Ministro da Cultura que, diga-se de passagem, tem feito bem menos que eu pela cultura (E eu não faço muito pela dos outros, estou sinceramente mais preocupado com a minha.). Os professores são achincalhados com reformas e mais reformas inúteis, e não se reforma aquilo que é ensinado ou a forma como deve ser ensinado. Os autores são assassinados nas aulas de Português porque nos livros está escrito que eles devem morrer.
Nisto tudo, palavra que não percebo por que raio me deveria interessar pelo Cristiano Ronaldo…
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
hoje
na minha aula de Geometria disctuiu-se esta voz.
sinto-me no direito de achar que tenho mais razão que a minha professora, porque acho que esta voz é brutal.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
cadavre exquis
(feito durante a meia hora em que se discutiu a data de entrega do trabalho de História da Arquitectura que tínhamos acabado de entregar.)
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
2008: para o bem e para o mal
José Saramago, António Lobo Antunes, Lídia Jorge, Herberto Helder, José Luís Peixoto e Rui Lage, Eduarda Chiote, António Ramos Rosa e Maria Velho da Costa trouxeram-nos novidades livrescas: "A Viagem do Elefante", "O Arquipélago da Insónia", "Praça de Londres", "A Faca Não Corta o Fogo", "Gaveta de Papéis", "Corvo", "Não é Preciso Gritar", "Horizonte a Ocidente" e "Myra".
o concerto de Bjork no festival do Sudoeste
os Portishead trazem a lume o seu mais recente álbum, "Third", 11 anos depois do anterior
as sessões de poesia da Fundação Eugénio de Andrade
a actuação dos Muse no Rock In Rio
a estreia de "O Programa do Aleixo" na Sic Radical
a eleição de Barack Obama
o movimento Não Apaguem a Memória, a promover uma série de sessões sobre a história da ditadura e do 25 de Abril
Fernando Meirelles adapta "Ensaio Sobre a Cegueira" de Saramago ao grande ecrã, com Julianne Moore no papel principal
a exposição "The Love Box" de Isabel de Sá
prosseguem as "Quintas de Leituras" no Teatro do Campo Alegre
deixou de se falar do caso Madaleine McCann
os concerto de Massive Attack Editors e de Lou Rhodes a passarem pelo Porto
a exposição de Peter Zumthor no LX Factory de Lisboa
a quarta época de "Donas de Casa Desesperadas" vem finalmente a lume
o 100º aniversário de Manoel de Oliveira
Peter Greenaway traz-nos "A Ronda da Noite" sobre Rembrandt
Mariza, Nico Muhly, A Naifa, Muse, Goldfrapp e Annie Lennox lançam novos álbuns "Terra", "Mothertongue", "Uma Inocente Inclinação Para o Mal", "HAARP", "Seventh Tree" e "Songs Of Mass Destruction"
e eu saí do Ensino Secundário e passei para o Superior...
o mal
a vergonha da edição de "A Faca Não Corta o Fogo" de Herberto Helder pela Assírio e Alvim
a mudança de Ministro da Cultura não trouxe quaisquer consequências relevantes
o anúncio de José Saramago de que "A Viagem do Elefante" será o seu último livro
"True Blood", a nova série de Allan Ball, que fez furor com "Sete Palmos de Terra" não estreia na televisão nacional
termos ouvido Sarah Pallin
termos ouvido John McCain
termos ouvido e sido governados por José Sócrates
o nosso governo, cada vez mais ditatorial
o novo estatuto do aluno
o novo estatuto da carreira docente
Britney Spears ainda (Finge que) canta
foi necessário Manoel de Oliveira fazer 100 anos para que lhe dessem este destaque
o novo álbum de Madonna, "Hard Candy" uma absoluta desilusão
a actuação decadente de Amy Winehouse no Rock In Rio
o exame de Desenho a ser muito mais complicado que nos anos anteriores, quando com o resto dos exames aconteceu o oposto
a vergonha do Rivoli quando no Fantasporto, La Feria se recusou a retirar as terríveis decorações de "Música no Coração" do espaço
uma coisa chamada FamaShow
outra coisa chamada Rebelde Way
outra coisa chamada Morangos com Açúcar
uma coisa chamada Just Girls
uma coisa chamada Angélico que dos DZRT passa a cantar a solo
os novos álbuns de Sia, Kate Walsh e Vanessa Carlton a não serem publicados nos escaparates do nosso jardim à beira mar plantado
entra em prática a nova lei da proibição do tabaco. Raros cafés se tornam "salas de chuto"
Agora façamos contas
domingo, 9 de novembro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
videos que me fazem rir 5: christina aguilera "dirrty"
Não há voz que a salve. Sim, já percebemos que está por ali muita gente muito nua, mas a Christina já tinha idade para perceber que já ninguém aprecia esta performance da miniatura no meio dos matulões.
A esquecer.
videos que me fazem rir 4: Britney "Baby One More Time"
Quem não se lembra de momentos tão quotidianos como este? A beleza deste vídeo é essa mesmo: todos nós saímos das salas de aula a começamos a dançar no meio do corredor...
O ar desolado da então (Supostamente.) virgem Britney antes da cena no campo de basket também merece referência.
PS: Este é dedicado à minha amiga Filipa Teixeira a.k.a. Lipa
videos que me fazem rir 3: Kelis "Bossy"
Eu acho que este nem precisa de comentários... o mau gosto conhece aqui a plenitude.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
videos que me fazem rir 2: Madonna "Like a Virgin"
Como é que aquela gôndola não virou com Madonna a dançar e espernear daquela maneira??
E que passagem é aquela de um leão para um homem mascarado de leão? Enfim, os anos 80 têm destas. entre outras coisas. Podem-me dizer o que quiserem, mas este vídeo não é um ponto alto na carreira da rainha da pop...
ps: como não podia deixar de ser, este é para a Catarina Moura
terça-feira, 21 de outubro de 2008
videos que me fazem rir 1: J.Lo "Que Hiciste?"
Depois de um desgosto de amor, Jennifer vai explodir um carro para o deserto. Por mais que seja extremista e dramático, é compreensível. No entanto, não percebo porquê parar numa estação de serviço para pintar o cabelo de preto... É um luto? Uma alma gótica revelar-se na menina bonita da pop?
E já que ia para o deserto explodir um carro, e que depois teria que voltar a pé, não teria sido uma boa ideia ter comprado uma garrafa de água na estação de serviço?
ps: Claro que este é para a Sofia
terça-feira, 26 de agosto de 2008
crónica com alguns meses
Vestir o casaco, arrumar o que se quer levar, sair e fechar a porta á chave. A rua é sempre cinzenta, não interessa em que parte do dia se está. Percorro-a a andar depressa, como se estivesse atrasado para o comboio, e estou atrasado, mas não é para o comboio. Por vezes tenho muita pena de não sair de casa com tempo suficiente para percorrer as ruas devagarinho, reparar nos prédios antigos com azulejos que já não se usam, reparar nas clarabóias, reparar nas portas altíssimas de madeira envernizada sucessivas vezes, grades pintadas e vidros atrás, ainda que raramente se veja uma pessoa em vez do vidro, a olhar cá para fora, como se tivesse saudades da vida.
Os carros fazem música quando aceleram, com mais pressa do que eu. Levantam poeiras várias, e deixam fumo cinzento evanescente atrás de si, como que a prolongar a sua presença. Quando o semáforo lhes mostra a luz vermelha rosnam furiosamente para quem atravessa a passadeira, como eu. Quando tenho que esperar no passeio, os olhos ficam-me presos na sombra dos carros e na sombra das pessoas, como se não me interessasse saber quem é, apenas me interessasse o movimento.
Estar no trabalho é um aborrecimento, é querer não estar no trabalho, é querer sair e atravessar de volta a estrada, voltar para casa, talvez para dormir de novo, talvez levantar do canto do quarto a noite anterior.
A hora de almoço é igualmente frustrante, ainda que seja tempo dito livre, serve essencialmente para voltar para de onde se veio.
Sair do trabalho, sim, é uma libertação. As ruas estão ainda mais cinzentas. Quando faz frio, por norma o ar é negro, e as fachadas são iluminadas pela luz dos candeeiros, cor-de-laranja ou branca. Sempre gostei dessas luzes, parecem ser um rasgão na realidade, um furo piedoso na escuridão.
Quando chego a casa, encontro-a dentro de um silêncio confortável, e de uma escuridão reconfortante. Acendo as luzes só para não tropeçar nas mesas, nas estantes, nos livros pousados pelo chão por falta de espaço. Por norma ouço música, ou fico a ler um pouco, ou as duas coisas.
Comer não é importante, é sobrevivência. Faz-se para não se ter fome, para não se morrer.
Depois do jantar, no tempo que resta até se ir dormir de novo, é provavelmente a melhor altura para, se houver razões para isso, ir buscar ao canto do quarto a noite anterior, ou, quem sabe, o dia de hoje. Em boa verdade, a única altura de mim para mim é antes de me deitar, quando estou á vontade para, se quiser, não fazer nada. Nada que não seja sentar-me ou deitar-me, e ficar a olhar para o tecto, quase a esquecer-me que tenho vida. Um pouco antes de me enrolar nos lençóis, e caminhar para uma noite da qual não me lembrarei, ou para mais uma insónia que me custe o dia seguinte, onde tudo se repete da mesma maneira, pois todos os dias são normais.
Porto, 12 de Maio de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Passagem pelo Sudoeste 2 (apontamento)
Enquanto isto, três sapos gigantes passeiam e falam com as pessoas.
Influências claras de Robert Mapplethorpe pelo erotismo de todos os envolvidos; de David Lynch e Louise Bourgeois na naturalidade com que sapos e pessoas conversam. Brilhante.
sábado, 2 de agosto de 2008
cut writing
All the king´s horses and all the king´s men, they couldn´t put our two heart together again, so I got me some horses to ride somewhere too close, not far away. And clever got me this far, then tricky got me in. Then your look chenged into leftovers of a war in our name, I refuse. Here, there´s a time when independence fells a lot like lonelyness. Bleeding is breathing, I saw you crawling to the door. And you should know that love will never die, but see how it kills you in the blink of an eye. You came on your own and that´s how you´ll leave.
A partir de músicas de Tori Amos, The Gift, Sarah McLachlan, Jewel, The Doors, Placebo, Muse, Alanis Morisette, Aretha Franklin, Caroline Lufkin, A Perfect Circle, Blind Zero, Lou Rhodes, Natalie Imbruglia, The Cardigans, The Editors.
domingo, 29 de junho de 2008
mimetismos
Jesus (a minha antítese, obviamente)
Jim Morrisson (para mim é um elogio)
Comunista (quê? porquê?)
Poeta (ok, fixe)
Anjo Barroco (não sou loiro, nao tenho olhos azuis, nem asas, nem sou redondo)
Trovador (canto muito mal, nao percebo)