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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Grito
Silêncio
Do silêncio faço um grito
Que o corpo todo me dói
Deixai-me chorar um pouco
De sombra a sombra
Há um céu tão recolhido
De sombra a sombra
Já lhe perdi o sentido
Ao céu
Aqui me falta a luz
Aqui me falta uma estrela
Chora-se mais quando se vive atrás dela
E eu
A quem o sol esqueceu
Sou a que o mundo perdeu
Só choro agora
Que quem morre já não chora
Solidão
Que nem mesmo essa é inteira
Há sempre uma companheira
Uma profunda amargura
Ai, solidão
Quem fôra escorpião
Ai, solidão
E se morder à cabeça, adeus
Já fui para além da vida
Do que já fui tenho sede
Sou sombra triste
Encostada à parede,
Adeus
Vida que tanto duras
Vem morte que tanto tardas
Ai como dói
A solidão quase loucura
Do silêncio faço um grito
Que o corpo todo me dói
Deixai-me chorar um pouco
De sombra a sombra
Há um céu tão recolhido
De sombra a sombra
Já lhe perdi o sentido
Ao céu
Aqui me falta a luz
Aqui me falta uma estrela
Chora-se mais quando se vive atrás dela
E eu
A quem o sol esqueceu
Sou a que o mundo perdeu
Só choro agora
Que quem morre já não chora
Solidão
Que nem mesmo essa é inteira
Há sempre uma companheira
Uma profunda amargura
Ai, solidão
Quem fôra escorpião
Ai, solidão
E se morder à cabeça, adeus
Já fui para além da vida
Do que já fui tenho sede
Sou sombra triste
Encostada à parede,
Adeus
Vida que tanto duras
Vem morte que tanto tardas
Ai como dói
A solidão quase loucura
Amália Rodrigues
Versos
2004, ed. Cotovia
terça-feira, 6 de outubro de 2009
amália
dez anos depois, sem morte à vista
Hoje é o aniversário da morte de Amália, o que implica que invariavelmente se fale dela. Penso que é uma daquelas coisas que fazem parte de nós enquanto país, lembrar os grandes quando nos lembramos que eles já morreram.
Já por algumas vezes fui deixando aqui "marcas" da fadista, poemas, vídeos, e até um comentário duma prof de geometria que tive.
No entanto, se há dia em que, quanto mais não seja para não falhar à memória, se me impõe falar de Amália, esse dia é hoje.
Obviamente não vou desperdiçar palavras a falar sobre o falado, a dizer como Amália foi extraodrinária fadista, extraordinária mulher. Do meu ponto de vista pessoal, nada disso faz a cantora crescer e chegar onde chegou. Penso que a sua "eternização" se deve, acima de tudo, ao facto de Amália ser um estado de espírito. Daí que se não confunda nem tenha pares, nem possa ser reduzida musicalmente ao rótulo de fadista, cabendo-lhe, penso, com toda a justiça, o nome de Grande, que há já muito lhe deram.
Num artigo do JN de hoje, no entanto, há algo que tenho que reparar. Fala-se da nova estirpe de fadistas, onde incluem, e muito bem, os nomes de Ana Moura e Mariza.
Ainda assim, há um nome que não foi referido na geração anterior a esta: Mísia. Penso que, depois de Amália, Mísia é o mais incontornável nome do fado, pela qualidade da voz, do reportório e, acima de tudo, da originalidade. Mísia provou-nos que o fado é mais do que uma canção "nacional", de um cartão de visita deste país. Exactamente o mesmo que Amália fez há que anos atrás.
Também Mísia tem sido mal tratada, ignorada, injuriada e muito mais bem recebida no estrangeiro do que aqui. Exactamente o mesmo que a Amália aconteceu há que anos atrás.
Fica a sugestão.
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sábado, 16 de maio de 2009
há literalmente anos
que ando a dizer que, depois da Amália, a melhor voz que Portugal deu à luz foi a de Sónia Tavares. A brilhante interpretação da vocalista dos The Gift de "Gaivota" da diva do fado prova que eu não podia ter mais razão. Do álbum "Amália Hoje", onde além de Sónia Tavares, constam Nuno Gonçalves, também dos The Gift; Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell; e Paulo Praça.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
hoje
na minha aula de Geometria disctuiu-se esta voz.
sinto-me no direito de achar que tenho mais razão que a minha professora, porque acho que esta voz é brutal.
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