sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Body and Soul
Sweet Communion
Sweet Communion
I have waited all my life
You say you are bonafide
To be my judge
Lay your law down on me love
Seven devils bring them on
I have left my weapons
cause I think you're wrong
These devils of yours they need love...
Come and kneel with me
Body and Soul
Come and kneel with me
Body and Soul
Body and Soul
Body and Soul
Body and Soul
Sweet Communion
Sweet Communion
In my temple boy be warned
Violence doesn't have a home now but ecstasy
That's as pure as a woman's gold
Seven devils bring them on
I have left my weapons
'cause I think you're wrong
These devils of yours they need love
Come and kneel with me
Body and Soul
Come and kneel with me
Body and Soul
Body and Soul
Body and Soul
Body and Soul
I'll save you from that sunday sermon
Boy I think you need a conversion
Body and Soul
Come and kneel with me
Body and Soul
Come and kneel with me
Body and Soul
Body and Soul
Body and Soul
Body and Soul
TORI AMOS para o álbum "AMERICAN DOLL POSSE"
imagem: ROBERT MAPPLETHORPE
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
A Nova Lei-Sócrates
domingo, 23 de dezembro de 2007
Isabel Lhano- Estamos aqui
No outro dia, falei de "Concha Quadrada" de Isabel Lhano. Este é o seu trabalho anterior, levado a exposição em 2005, "O Elogio do Essencial/ Estamos Aqui", onde a pintora retrata algumas das pessoas que admira. Além do seu auto-retrato (o retrato vermelho isolado), há gente como José Luís Peixoto, Graça Martins (Irmã de Isabel Lhano, e, por acaso, minha professora), Valter Hugo Mae, Adolfo Luxúria Canibal, Nelson d´Aires, Ana Abrunhosa, etc, etc, etc.
Natália Correia: Madona
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Animal Collective: Strawberry Jam
Joss Stone: Introducing Joss Stone
Veredicto Final: 15/20
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
The Editors: An End Has a Start
The Editors- An End Has a Start
Videoclip para "An End Has a Start", realizado por Diane Martel, tirando partido de filtros de cor, alto-contraste, etc. Muito estético e muito enérgico, a fazer justiça á canção.
Joanna Newsom: Ys
Joanna Newsom - Sawdust And Diamonds
"Sawdust And Diamonds" ao vivo. Tema do meio de "Ys". Muito bom
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Lou Rhodes: Bloom
Lou Rhodes- The Rain
Single de avanço de "Bloom", "The Rain", exemplar da evolução de Lou Rhodes enquanto cantora e enquanto compositora.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Isabel Lhano: A Concha Quadrada
"Sinto-te a Boca"
"Sentidos Absolutos"
Mas, se é verdade que não ficamos a conhecer as caras a quem pertencem estas mãos, estes mamilos, estas pernas, estes braços, a verdade é que ficamos a conhecer algo de muito mais interessante, e de muito mais belo: a forma como se tocam, as suas maneiras de seduzir, a intimidade que têm... quem é seguro de si, quem precisa de ser protegido, quem tem necessidade de se fundir com o outro para se sentir completo, quem domina quem... é a estas perguntas que Isabel Lhano tão brilhantemente responde com as pinturas de "Concha Quadrada".
O próprio espectador sente-se a mais ao olhar estas telas. Á nossa frente, pessoas tocam-se, pessoas pedem ao outro que lhes entre no corpo, e que lhes entre na alma. E nós assistimos. Talvez reconheçamos os nossos próprios gestos, a nossa própria forma de pedir ao outro que se torne parte do nosso corpo, parte da nossa alma.
"Pousa-me"
E o facto de não vermos as caras, só nos leva ainda mais a ser capazes de encontrar-nos a nós mesmos a segurar o outro assim, a puxar ou empurrar o outro assim, a desejá-lo assim, a saciarmos o nosso desejo assim. E é aí que se torna tão irrevogável, e mesmo comovente, a colecção "Concha Quadrada". Foi nesta concha que já todos nos fechámos, e é nela que nos queremos fechar tantas vezes, fechar a nossa concha em torno da concha do outro, e não largar. Porque pode ser esse o assunto desta exposição: a nossa intimidade com o outro.
"Segura-me o Coração"
A série completa está no site da Galeria de São Mamede, na página http://www.saomamede.com/fr_exposicoes.asp?idexp=258. A não perder.
Gus Van Sant: Paranoid Park
Paranoid Park (Trailer)
Apresentação do derradeiro capítulo da trilogia de Gus Van Sant sobre a adolescência.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
A Perfect Circle: Thirteenth Step
A Perfect Circle - Weak and Powerless
Video de "Weak and Powerless", avanço de "Thirteenth Step". Estética simbolista/ surrealista. Muito bom.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Joni Mitchell: Shine
Não será fácil para alguém que carrega consigo não só o estatuto de uma das melhores compositoras vivas como também a composição de coisas tão belas como “Woodstock”, “Same Situation”, “Down To You”, “A Case Of You”, “Dreamland” ou “Both Sides Now” fazer uma longa, longa pausa e depois regressar de repente. A canadiana Joni Mitchell, no entanto, teve arrojo para isso.
“Shine” é o título do seu novo álbum, publicado cinco anos depois do anúncio de uma possível retirada, graças a uma mudança de discográfica.
E não é um mau álbum. A voz de Mitchell, claro, sofreu as naturais alterações. Já não é a voz de “Woodstock”, mas todos os seus maneirismos, continuam aí, e, com mudanças de voz ou sem elas, Mitchell continua a reconhecer-se facilmente. As composições simples e bem esquematizadas que sempre a caracterizaram consolidam-se aqui com arranjos de influencia do jazz, criando com a tonalidade sorumbática de Joni uma sonoridade nostálgica e intimista, situado fenomenalmente no tempo entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80. Refrescante.
A introdução é instrumental, com “One Week Last Summer” onde fica explicado muito daquilo que se vai ouvir. Tema com protagonismo para o piano e o saxofone, muito bem ritmado.
Das restantes canções, há várias a destacar:
“Hana”, baseado num filme dos anos 30, pela sua estruturação e ritmo, onde a voz de Joni Mitchell guia os instrumentos, criando uma enorme densidade á volta das palavras.
A nova versão de “Big Yellow Táxi”, uma canção da activista ambiental Mitchell, que não soa nada mal, bem pelo contrário, iguala sem dificuldades a versão original, compensada com um delicioso acordeão, a colar perfeitamente na voz.
“Bad Dreams”, a letra provavelmente mais didáctica de todo o álbum, excelente composição para piano, no seu todo um momento de genuína inspiração, quase a remeter-nos para o sentimento de distanciamento e saudade patente no álbum “Blue” de 1971.
Falando de inspiração, “Night Of The Iguana”, com fantásticos solos de guitarra eléctrica, a dar uma textura rock quase pouco explícita numa deliciosa composição folk.
“If”, inspirado em Rudyard Kypling, termina o álbum, e muito bem. Composição para piano, adornada por uma bateria simples e o habitual saxofone, um final a lembrar os tempos em que a pop era boa.
A capa do álbum é péssima. Com uma fotografia do bailado inspirado na sua música, e com um chocante traço de censura que não ajuda a melhorar a imagem da capa, bem pelo contrário.
Quanto a música, em específico, Mitchell pode não estar no pico da sua criatividade, mas a verdade é que fez um álbum repleto de um evidente amadurecimento pessoal e musical, e constituído com boas canções. Mais assim, é o que se quer. Isso, e um concerto ao vivo cá em Portugal, de preferência que inclua “Woodstock” no seu alinhamento.
Veredicto: 17/20
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Sophie Barker: Earthbound
Quando vemos o nome de Sophie Barker nos créditos dos primeiros dois álbuns dos Zero7 ou nas “Quiet Letters” dos Bliss, e quando vemos o seu nome na capa de “Earthbound” não é difícil acreditar que são uma e a mesma pessoa. Mas se a ouvirmos em Zero7, em Grooverider, em Groove Amanda, ou em Bliss e se a ouvirmos naquele que é o seu primeiro álbum a solo, é quase sobrenatural pensar tal coisa.
Se também Sia Furler demonstra um outro lado seu nos seus álbuns a solo, a verdade é que “Earthbound” não é só um outro lado de Sophie Barker, é uma Sophie Barker com pouco em comum com a que interpreta as canções das outras bandas. Porque se Sia mantém os seus traços próprios ao apresentar-se sozinha, Sophie renega tudo o que faz acompanhada e entrega-se inteira a simples e acústicas ou semiacústicas composições Folk, despidas de qualquer artifício, e, estranhamente, também de toda a electrónica. O único instrumento não acústico que é ouvido neste álbum é a guitarra eléctrica que surge por vezes, e uma electrónica discreta em “Angel”. As canções não são gravação recente. Esta é uma colectânea de canções que Sophie tem escrito e gravado desde há alguns anos, algumas delas em parceria com Robin Guthrie, dos Cocteau Twins. Talvez isso tenha ajudado a que este seja um álbum curto. De oito canções é feito, mas que valem por muitas.
Apesar da referida dispersão cronológica, “Earthbound” é um álbum focado. Feito de uma imagética ora rústica, ora nocturna, começa com o excelente “Secret”, que, se não for a melhor canção destas oito, será uma das melhores, certamente. Segue pelo excelente “Stop Me”, onde a guitarra eléctrica pontua em sintonia com a voz de uma independentista Sophie que nos canta “Finally I´m alone.” Segue-se “Dreamlife”, delírio acústico, e “Wintertime”, possivelmente o tema mais irrelevante de “Earthbound”. “On My Way Home” é a letra que mais segue a estética do storytelling, inserida numa música que sem ser má, é facilmente ultrapassável, neste contexto.
“Start Me” é o mesmo passo quase em falso de “Wintertime”, não seduz particularmente. Mormente quando é seguida de algo tão brilhante como “Angel”, a canção da electrónica muito subtil, que, com muito boa vontade, nos remete um pouco para os Zero7, ou talvez mais até para os Bliss. A terminar “Strumble” é o tema que se desvia da matriz dos anteriores, soando quase a um country-rock, mais do que a folk, sem deixar de ser uma boa composição, simplória, num esquema canonizado que, com a mestria com que nos é apresentado, se torna agradável, e não banal.
Entretanto, Sophie iniciou uma colecção de álbuns de música para crianças e elas que me perdoem, mas esses álbuns não me interessam, porque provavelmente não gostarei deles. É por álbuns como “Earthbound” que nos devemos lembrar de Sophie Barker, que, de repente, nos mostra que merece ser vista como algo que mais que “aquela que cantava com os Zero7”.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Marilyn Manson: Eat Me, Drink Me
Brian Hugh Warner, aka Marilyn Manson pode fazer o que quiser, porque já tem algo que ninguém lhe tira: um estatuto. E, podendo tão seco início parecer pejorativo, não o é, porque este estatuto não foi conquistado á custa de pouco esforço. Bem pelo contrário. O estatuto de Manson deve-se, além da sua peculiaridade como performer, a grandes canções que já compôs, pérolas irrepetíveis como “The Nobodies” (Reacção ao sangrento Massacre de Columbine.), “Coma White” (A cançãoimprovável.), “Better Of Two Evils” (Como não referir?), “Lamb Of God” (Uma reflexão sobre a exploração televisiva da miséria e da morte.)
No entanto, Manson não está, nem seria normal que pudesse estar, isento de produzir más canções, e de receber más críticas por elas: o Passado não é mais do que o Passado, e vale o que vale, mas não deve, de forma alguma, influenciar a visão do Presente.
No passado, os álbuns de Marilyn Manson eram perfeitos ou quase perfeitos. Evoluíam lentamente, até chegar ao apogeu, com “Holy Wood (In The Shadow Of Th Valley Of Death)”, narração da viagem de Coma Black que guia o seu povo pelo Vale dos Mortos, e ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a sociedade e a mediatização desta, partindo precisamente do Massacre de Columbine, que tem também o seu peso nas letras do álbum, não tivesse sido Manson ridiculamente responsabilizado pelo sucedido.
Mas o presente, esse é outra coisa. Depois de um não muito mau “Golden Age Of Grotesque”, é a vez de “Eat Me, Drink Me” vir deixar um nó na garganta de quem segue o percurso de Manson. Sim, a música é isso mesmo, música, mas ignorante seria dizer que a música de Marilyn Manson é só música. O sentido teatral, e a densidade narrativa sempre foram tão importantes como a música propriamente dita. E em “Eat Me, Drink Me”, não só praticamente se extingue a teatralidade, como também vemos pouco agradáveis mudanças na música.
Em relação á teatralidade, a maneira de cantar é a habitual, mas houve algo da agressividade que se perdeu. Há uma forma mais controlada de cantar, agora.
A nível de música, não se pode dizer que ela é má, apenas insatisfatória vinda de quem vem. Canções como “The Red Carpet Grave”, por exemplo, seria uma excelente canção noutra banda qualquer. Mas, em Manson, soa a muito pouco.
É esta a história de “Eat Me, Drink Me”. Canções que, não sendo más, não nos satisfazem, porque nos mostram um Manson cantor, que já não tem nada ou quase nada de artista.
E não é fiável, nem sequer muito correcto, atribuir esta mudança a uma suposta crise de meia-idade. É uma palermice. Basta que se repare que a composição de todas as faixas do álbum são compostas a meias por Marilyn Manson e Tim Skold. As composições de Ramirez e John 5 desaparecem, assim como as suas interpretações.
Skold surge pela primeira vez no universo da música de Manson em “Golden Age Of Grotesque”, onde já se nota um desvio na rota, mais distante do Alternative Metal, sem sair dele, e a caminhar por vezes um pouco no caminho de um Rock pesado. Agora percebe-se que é, de facto, Skold o responsável por este desvio. Este é um álbum de longe mais leve e fácil de ouvir do que os anteriores. Não é exigente para quem o ouve.
O arranque é feito com aquele que é um dos melhores temas do álbum, “If I Was Your Vampire”. Depois, vai enveredando pelo referido caminho do rock pesado, com (Bons.) solos de guitarra eléctrica e teclados a soar nos lugares certos. “Just A Car Crash Away” relembra “Godeatgod”, mas numa versão definitivamente mais light. “Heat Shaped Glasses” é provavelmente a mais assumida canção pop de toda a discografia de Marilyn Manson, uma boa composição, bem esquematizada, que, no entanto, não resulta numa canção especialmente boa.
A direcção de arte, apesar da capa deploravelmente má, é boa, com uma boa montagem das imagens, e fazendo uso da caligrafia de Manson. Nada que se compare a “Golden Age Of Grotesque”, mas bom.
Veredicto: 14/20
Marilyn Manson - Heart Shaped Glasses
A versão original do polémico video de apresentação de "Heart-Shaped Glasses", single de avanço de "Eat Me, Drink Me".
domingo, 2 de dezembro de 2007
Klaxons: Myths Of The Near Future
Lou Rhodes - Each Moment New
(Effenaar Eindhoven 23-06-06)
Nao fazia a mínima ideia que havia semelhante video no YouTube. A única vez que procurei videos da Lou, saíram-me coisas do tempo dos Lamb. EACH MOMENT NEW, semelhante a este, foi um dos momentos altos no ano passado, na Batalha. No NorteShopping teve um acompanhamento instrumental mais contido, nao deixando de ser um masterpiece... CHEERS
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Lou Rhodes: FNAC Norteshopping
terça-feira, 6 de novembro de 2007
The Cloud Room: The Cloud Room
ATRÁS DAS NUVENS ESTÁ O SOL
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Laurie Anderson: Big Science (Remastered)
domingo, 28 de outubro de 2007
Teresa Salgueiro: Você e Eu
Ora, e, comparações são o mais básico vício do ser humano, e, sem ser um mau álbum, este "Você e Eu" é, ao lado de "João" e "A Little More Blue", o pior destes três testemunhos desta vaga de ir ao outro lado do Atlântico buscar canções. E pior precisamente porque, uma vez mais não querendo vir sozinha, Teresa Salgueiro se faz acompanhar por uma banda de músicos... brasileiros.
Aqui reside o problema do segundo álbum da senhora fora dos Madredeus. É uma portuguesa a cantar músicas brasileiras. Mas, em vez de fazer como fizeram Maria de Medeiros e Maria João, e procurar dar uma roupagem nova ás canções, despindo-as do ambiente típico da música tradiconal brasileira, ela surge com uma banda de músicos brasileiros que escreveram para as canções brasileiros arranjos de som muito brasileiro, resultado: soa-nos ao álbum de uma cantora portuguesa a tentar ser brasileira. Má ideia.
Como seria uma má ideia que um brasileiro pegasse na guitarra portuguesa e tentasse cantar o fado como o cantam portugueses de sangue, também é má ideia Teresa Salgueiro tentar "sambar" com a voz.
E vai ser esta mesma voz, sambando ou não sambando, que vai dar a "Você e Eu" a redenção. Porque sobre estes brasileirismos todos, não deixa de ser bizarro ouvir voz tão melódica e agúda. A postura de Teresa é perfeita, dela outra coisa não se espera, e interpreta estas canções com alma, evidenciando a parte pessoal de cada uma.
sábado, 6 de outubro de 2007
False Flags
O início, quando o pequeno grande Robert Del Naja interpreta "False Flags" um dos temas centrais do album em apresentação. Fica a letra:
In city shoes
Of clueless blues
Pays the views
And no-mans news
Blades will fade from blood to sport
The heroin's cut these fuses short
Smokers rode a colonial pig
Drink and frame this pain i think
I'm melting silver poles my dear
You bleed your wings and then disappear
The moving scenes and pilot lights
Smithereens have got 'em scaling heights
Modern times come talk me down
And battle lines are drawn across this town
Parisian boys without your names
Ghetto stones instead of chains
Talk 'em down cause it's up in flames
And nothing's changed
Parisian boys without your names
Riot like 1968 again
The days of rage yeah nothing's changed
Well pretty flames
In school i would just bite my tongue
And now your words they strike me down
The flags are false and they contradict
They point and click which wounds to lick
On avenues this christian breeze
Turns its heart to more needles please
Our eyes roll back and we beg for more
It frays this skin and then underscore
The case for war you spin and bleed
The cells you fill screensavers feed
The girls you breed the soaps that you write
The graceless charm of your gutter snipes
The moving scenes and suburbanites
And smithereens got 'em scaling heights
Modern times come talk me down
The battle lines are drawn across this town
English boys without your names
Ghetto stones instead of chains
Hearts and minds and u.s. Planes
Nothing's changed
And english boys without your names
Riot like the 1980's again
The days of rage yeah nothing's changed
More pretty flames
Massive Attack: Coliseu do Porto
Veredicto Final_ 19/20
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
a frase
ISABEL LHANO, "Pulsar", 2001, acrílico sobre tela
domingo, 9 de setembro de 2007
Sarah McLachlan: Afterglow Live
A TEMPESTATE PERFEITA
Lançado no Natal de 2005, "Afterglow Live" tem no seu título a maior incongruência que se pode encontrar: o alinhamento do concerto a que assistimos no CD/DVD engloba todos os temas de "Afterglow" com excepção de "Time", é verdade, mas o álbum parece ser mais um best of ao vivo do que propriamente uma apresentação do mais recente álbum de originais da musicien canadiana. A abertura é feita, estranhamente, com "Fallen". E estranhamente porque além de ter sido o primeiro single de "Afterglow" foi o tema mais badalado do álbum, já utilizado num episódio de Six Feet Under e no final de um de CSI: Las Vegas. E, após tão bela introdução, continuamos a ser conduzidos por um longo mas irrepreensível concerto. Irrepreensível, se esquecermos o facto de faltar "Time" no alinhamento, por acaso uma das minhas preferidas. No entanto, a certa altura torna-se dificil encontrar seja que defeito for em todo este espectáculo, quando encontramos as versões tão melhores que as de estúdio de "Ice", "Fear", "Possession", "World On Fire", "Perfect Girl" ou "Building a Mystery". Ainda que sem ultrapassar significativamente as versões de estúdio, também pontuam "Angel", "Answer", "Dirty Little Secret" ou "Wait".
Simpática e comunicativa, Sarah traça, após seis anos de ausência uma retrospectiva que só não é perfeita por praticamente esquecer "Touch" e "Solace", que, por muito que já nos pareçam menores ao lado de "Fumbling Towards Ecstasy", "Surfacing" ou "Afterglow", não deixam de conter pérolas como "Steaming", "Vox", "Black", "Into de Fire" ou "Ben´s Song". Fora isto, nada de mau há a dizer.É verdade que o que "Afterglow Live" nos diz, já "Mirrorball" nos havia dito, há anos atrás- que Sarah é uma mestra de palco- mas se por um lado é injusto que momentos tão paradísiacos se possam tornar quotidianos ao serem gravados e, logo, possivelmente repetíveis, a verdade é que esses momentos não merecem morrer na memória de quem os presenciou. Portanto, este álbum vale a pena.
Veredicto:20/20