A morte, hoje, de Amy Winehouse não surpreende, mas não deixa de ser triste.
Dois álbuns de excelente qualidade, infelizmente, não lhe deram tanta fama quanto os problemas com o álcool e as drogas. Provável e lamentavelmente, será essa condição de deprimida não tratada a construir a lenda à volta de Amy.
É pena. O destaque deveria ser dado a canções como "In My Bed", "Me and Mr. Jones" ou "Back to Black".
Porque colocar a tónica no álcool e nas drogas fará dela uma estrela, mas não uma artista, agora que, depois da morte, a recordamos. E isso, a meu ver, torná-la-à indigna, porque a estrela facilmente se torna vulgar, substituível, dispensável. Mas a Amy era uma artista, por isso mesmo invulgar e irrepetível. Eu prefiro lembrá-la assim. Haja mais alguns que a lembrem assim!
E, para assinalar o seu triste desaparecimento, aqui fica a minha música favorita das suas, "Back to Black".
1 comentário:
concordo plenamente por ser uma voz única capaz de despertar fortes sensações. quando ouvi pela primeira vez o seu 1º album fiquei obsecada e acho que nunca tive uma música preferida. gostei de todas ( e ainda gosto) e não parava de a ouvir. uma voz melíflua e determinada. o conteúdo de verdade da sua obra vocal concede-lhe o
título de artista. técnicamente perfeita. contudo, considero que a sua personalidade depressiva foi o motor da sua genialidade. há mais exemplos na história da musica. e da arte em geral.
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