de "Urban Hymns", 1991
sexta-feira, 24 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
A Magnólia/ Magnolia´s Dead
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Irene Lisboa: Um Dia e Outro Dia
Se até aos anos 90 havia a desculpa de que a obra de Irene Lisboa estava esgotada e inacessível, a verdade é que a Presença lançou uma colecção com os livros que Irene publicou (Ficam, por enquanto, de fora os dispersos.)
E acho muito mau que essas edições não estejam já esgotadas.
domingo, 19 de julho de 2009
calatrava do oriente
sábado, 18 de julho de 2009
poema inaugural de Miriam Reyes
bajo el sol en vertical
perdió sus pies
y apoyado en sus rodillas sigue buscando
el camino de vuelta a casa.
Mi padre sueña,
rendido por el cansancio,
que vuelve a su tierra y planta sus piernas y le crecen pies jóvenes
y la savia de su tierra negra le alivia el dolor de las arrugas
y resucita sus cabellos muertos.
Luego despierta en un piso alquilado a la ciudad de los huracanes de la miseria
y blasfema y maldice y no tiene amigos.
Escondido en la noche
papá llora por las certezas que lo defraudaron.
Del otro lado de su piel
mamá llora por mamá
mamá llora por su casa que ya no habita
y por paz y reposo y risa.
Papá y mamá lloran
cada uno a espaldas del otro en la cama
en el más crudo estruendoso hermoso silencio
que modula en frecuencias infrahumanas
sonidos que se articulan como palabras:
“si aquí no estan mis sueños
cómo puedo dormir aquí”.
Y que sólo yo escucho
con la cabeza enterrada en la almohada.
Concebida de la nostalgia
nací con lágrimas en el sexo con tierra en los ojos con sangre en la cabeza.
No soy lo que soñaron
como tampoco lo son sus vidas.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
poética do eremita
Fiama Hasse Pais Brandão
Três Livros: Eremitério
(na Obra Breve)
fotografia: Alasdair McLellan
quarta-feira, 15 de julho de 2009
hoje apetece isto...
far away from the memories of the people who care if I live or die...
MUSE, Starlight
Nova, Nova, Nova, Nova!
terça-feira, 14 de julho de 2009
Placebo: Battle For The Sun no Optimus Alive ´09
Significativamente, na música de abertura de "Battle For The Sun", Brian Molko diz I need a change of skin. De facto, as restantes componentes do sexto álbum de originais dos Placebo confirmam esta "mudança de pele", para a qual contribuem muitas coisas: a entrada do novo baterista, Steve Forrest, que é de longe mais agressivo e "pesado" do que Steven Hewitt; uma aparente vontade de tornar a música mais polida, negra e depressiva, e ao mesmo tempo mais elaborada e melódica; e por fim as letras de Brian Molko que, continuando no seu estilo depressivo-sexual-agressivo se nos apresentam agora melhores do que nunca.
Assim, ainda que á primeira vista a sonoridade do rock pesado seja a única escolha de "Battle For The Sun", uma audição atenta demonstra que isto é apenas uma primeira impressão. As músicas melódicas que fomos encontrando ao longo dos álbuns anteriores, como sejam "Follow The Cops Back Home", "Soulmates Never Die", "Blue American", "My Sweet Prince" ou "I Know", continuam a existir, mas elaboradas de outra forma, o que só prova que a melodia não tem que ser suave. "Come Undone" ou "Devil In The Details" são bons exemplos disto.
De certa maneira, a componente electrónica que encontrámos essencialmente entre "Black Market Music" e "Meds" foi agora praticamente eliminada, dando lugar às secções de cordas e sopros que muito raramente os Placebo usavam no passado. "Battle For The Sun", "The Never Ending Why" ou "Julien" marcam o ponto.
Talvez um tanto histérico, mas parece-me que este é o melhor álbum dos Placebo. Claro que, ao passar os olhos pela crítica de música, distraídamente como sempre faço, já encontrei alguns textos onde se critica a falta de momentos calmos a lembrar "Centrefolds" ou "In The Cold Light Of Morning". Parece-me que isto não é muito exacto, em dois sentidos: primeiro porque, como já disse, me parece que um momento de "beleza" melódica não tem que ser mais silencioso, pode sê-lo usando uma sonoridade suja e agressiva; e segundo porque me parece que uma banda tem que, a certa altura, fazer opções, e a dos Placebo foi exactamente esta, e não há porque não aprovar, logo que seja boa.
O concerto no Optimus Alive '09 comprova tudo isto. Tanto nas músicas mais recentes, como nas antigas, definitivamente interpretadas com uma nova roupagem, que as traz de encontro ao novo álbum.
Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Forrest fazem-se acompanhar de mais três músicos, o que, além da guitarras adicionais, assegura a presença dos teclados e do violino. Na bateria lê-se "WE COME IN PEACE".
O concerto chama o público como nenhum outro. Se, de acordo com António Lobo Antunes, "a melhor é a única boa", o concerto dos Placebo foi o bom. Aliás, chateia-me que seja a segunda vez que os Placebo tocam no mesm palco dos Prodigy e estes últimos são cabeça de cartaz, quando, bem vistas as coisas, por mais que a música dos Prodigy até fosse boa em disco (Do que tenho sérias dúvidas.), a verdade é que em palco perde toda a força, parecendo que estão durante quase duas horas a tocar a mesma música e não muito bem.
Concrectamente sobre "Battle For The Sun", a prova de que estamos perante um muito bom álbum é a seguinte: do alinhamento faziam parte "Kitty Litter", "My Ahstray Heart", "Battle For The Sun", "For What It´s Worth", "Come Undone" e "The Never-Ending Why". No entanto, se fosse "Julien" ou "Happy You´re Gone" ou "Kings Of Medicine" também estaria bem, o concerto não ficaria a perder.
Sobre as restantes, só há que dizer que nunca canções como "The Bitter End", "Special K", "Taste In Men" ou "Every Me Every You" soaram assim.
They came in peace, let them come back...
1. kitty litter
2. ashtray heart
3. battle for the sun
domingo, 5 de julho de 2009
a conversa
So... Your father´s family is trash. Any question?