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sábado, 23 de março de 2013

Tori Amos: I Can't See New York



Do álbum 'Scarlet's Walk' (2002)
Letra de Tori Amos

(...)
You said you'd find me
But I can't see New York
'Cause I'm circling down
Through white clouds, falling out
And I know his lips are warm
But I can't seem to find 
My way out of this hunting ground
(...)


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Tori Amos: Gold Dust

RAÍZES

Quando em 2011 Tori Amos lançou o seu décimo álbum de originais, 'Night of Hunters' era dificilmente aquilo que se esperaria após 'Abnormally Attracted to Sin' (2009). 'Night of Hunters' consistia numa recriação de várias peças de compositores eruditos, contava uma história com recurso a várias metáforas que existem dentro da música erudita e realçava a cultura de Amos não só enquanto cantora, mas também enquanto compositora e, essencialmente, enquanto artista.
Pouco depois do lançamento desse álbum, Myra Ellen anunciou que, no seguinte, iria gravar canções dos seus trabalhos anteriores em versões sinfónicas. Não pareceu, de todo, pouco natural esta ideia, depois de 'Night of Hunters'.


No final de 2012, chega-nos então 'Gold Dust', que vai buscar o título a uma das mais belas canções de Amos, do álbum 'Scarlet's Walk' (2002), uma canção que, já na sua versão original, era gravada apenas com piano e orquestra.
O álbum é gravado quase inteiramente da mesma forma, contando com a Metropole Orchestra conduzida por Jules Buckley e com os arranjos de John Phillip Shenale e o alinhamento conta com canções de todos os trabalhos de Amos, incluindo o álbum de natal 'Midwinter Graces' (2009), mas não 'The Beekeeper' (2005).
O alinhamento será, para aqueles que conhecem bem o percurso de Amos, talvez aquilo que nos deixa mais reticentes em relação a 'Gold Dust'. Se a música de Tori sempre teve assumidamente uma herança da música erudita, particularmente a barroca, a verdade é que nalgumas canções isso era mais notório do que noutras. O que acontece é que a maioria destas canções são precisamente aquelas onde a presença erudita e a vertente sinfónica eram mais claras, como é o caso de Jackie's Stenght, Cloud on My Tongue, Gold Dust, Winter, Marianne, Girl Disappearing ou de Flavour que, aliás, foi escolhida para apresentar o álbum. São mais raras as canções em que essa presença era menos nítida, como Precious Things, Flying Dutchman ou Programmable Soda. Por um lado, podemos achar talvez demasiado imediatista a escolha que Amos faz, dentro do seu trabalho. Gravar canções como Professional Widow, Raspberry Swirl, Teenage Hustling, You Can Bring Your Dog ou Give teria sido muito mais ousado e, provavelmente, teria causado em nós uma efeito muito mais exacerbado.
No entanto, logo que começamos a ouvir o álbum, percebemos que talvez não seja exactamente assim. As canções, apesar de já conhecidas, tem uma aspereza e uma atmosfera pesada que não teríamos, possivelmente, ouvido tão imediatamente nas versões originais. O facto é que estas versões sinfónicas realçam as emoções mais negras das canções, elas tornam-se grandiosas e angustiadas. Dessa perspectiva, entende-se melhor a selecção que Amos fez do seu trabalho: se imaginarmos as canções que usei como exemplo acima, ou outras dentro do mesmo género, refeitas desta forma, elas perdem o sentido original para ganharem outro sentido que não faz, por assim dizer, muito sentido.
Exemplo máximo disto será talvez a versão de Gold Dust, em que o esquema instrumental quase não é alterado, mas que soa, aqui, como um lamento fortíssimo que nos deixa derrotados. Imagine-se o efeito que uma roupagem destas teria, por exemplo, em You Can Bring Your Dog, e percebe-se como, efectivamente, o que motivou a escolha de Amos foi a inteligência mais do que o desejo de surpreender.
Tal como acontecia com 'Night of Hunters', este álbum funciona mais como um todo do que como um conjunto de peças individuais. Já desde 'American Doll Posse' (2007) que Tori começou a fazer uso das capacidades teatrais que teve sempre, e nos últimos dois álbum, isso é tanto mais importante. A verdade é que nunca canções como Cloud on my Tongue, Precious Things ou Winter tiveram tanta corpulência quanto têm nestas novas versões. Se estes momentos mais melancólicos são ocasionalmente interrompidos, a verdade é que canções como Flying Dutchman, Programmable Soda ou Snow Cherries From France, parecendo momentos mais cómicos, funcionam mais como forma de balanço e não se pode dizer que 'Gold Dust' tenha propriamente um lado mais animado. Nada contra, entenda-se. Este é um álbum triste e depressivo, e o que interessa verdadeiramente é se o é com qualidade. Parece ser o caso. 'Gold Dust' é, em quase todos os seus momentos, arrebatador e resplandecente. Por exemplo Star of Wonder, que à partida não seria mais do que uma canção de natal, acaba resultando perfeitamente, ao ponto em que nos esquecemos que é uma canção de natal e passa a ser mais um capítulo da história que aqui é contada.
A voz de Amos continua perfeita, muito à vontade nas canções mais pesadas precisamente e as suas capacidades como pianista estão, agora, mais claras, até pelas características da música que está a fazer. Aliás, ao ouvir 'Gold Dust', parece ocorrer-nos que é até estranho que Tori Amos nunca tenha gravado antes um álbum deste género, uma vez que parece tão à vontade e tão favorecida pelo estilo deste trabalho.


O envolvimento da pianista com uma série de projectos mais ligados ao teatro e a espectáculos de música erudita parecem, de certa forma, tê-la afastado um pouco da composição de novos originais dentro do estilo que, por agora, termina em 'Abnormally Attracted to Sin'. Por outro lado, a sua música, ao intelectualizar-se, parece estar agora a explorar as próprias raízes (É um exercício interessante ouvir este álbum em face do primeirinho 'Little Earthquakes'.) e não se pode dizer que os resultados não estejam à altura. Pelo contrário, 'Gold Dust' causa o efeito que causam sempre os álbum de Amos, que é a vontade de ouvir repetidamente.


sábado, 24 de março de 2012

Canção para o dia de hoje


Tori Amos feat. Maynard James Keenan: Muhammed My Friend

domingo, 9 de outubro de 2011

Tori Amos: Night of Hunters

CLÁSSICO MA NON TROPPO

Acaba de ser lançado o mais recente álbum de Tori Amos, para grande felicidade minha. 
Desde o longínquo 'Little Earthquakes' (1990) que o percurso desta cantora/pianista/compositora se tem demarcado como um bastante pessoal e complexo. Sempre levada pela criatividade, Miss Myra Ellen tem criado para cada álbum um conceito e um imaginário, para que tudo conflui, desde as letras à escolha dos instrumentos à direcção de arte dos albuns, onde pressentimos uma homenagem a Cindy Sherman. Assim compreendemos álbuns como 'Boys For Pele' (1997), onde os sentimentos exacerbados que se cantavam exigiam uma sonoridade barroca, conseguida não só pelas composições violentas e complexas, como pela escolha do cravo como instrumento central; ou então 'Scarlet's Walk' (2002) que nos propunha uma viagem pelos Estados Unidos depois do 11 de Setembro, num tom ora crítico ora cínico; ou mesmo  'American Doll Posse' (2007) que se dividia por cinco personagens distintas, cada uma cantando diferentes sentimentos e diferentes intelectualidades, já que era de intelectualidades que, acima de tudo, se tratava.
O álbum anterior, 'Abnormally Attraced to Sin' (2009), surgia um pouco no encalço de 'American Doll Posse', e, entre a tentativa de transpor o som do palco para o estúdio, deixava muitas portas abertas para o futuro, mas nada, de forma alguma, nos poderia preparar para aquilo que vimos agora encontrar em 'Night of Hunters'. O projecto que ora nos surge é um que poderia ter sido pressentido nalguns momentos da discografia de Amos, mas é aqui que ele se torna pleno e assumido, como peça de certa forma  à parte do restante trabalho de Amos. Para este álbum, ela convoca vários compositores eruditos, entre os quais Erik Satie, Chopin, Schubert, Bach ou Debussy, e propõe-nos variações sobre algumas árias destes compositores, variações que não abdicam do estilo pessoal de Amos.


Há que realçar, desde já, uma característica geral em 'Night of Hunters' que é a total recusa de uma pose reverencial ou até historicista do trabalho dos compositores escolhidos, que poderia resultar num álbum pouco criativo e meramente revisitante. Nada disso. Por mais que se sinta a presença dos compositores, todo este álbum transpira a atmosfera de Tori Amos, os seus maneirismos, enfim, a sua individualidade, mesmo sem os recursos que a sua música, por norma, comporta. Não podemos, de forma alguma, dizer que este é mais um álbum de Tori Amos. Bem pelo contrário. Não é preciso ser-se culto para ouvir 'Night of Hunters', mas foi preciso que Myra Ellen fosse culta para o fazer e para o fazer desta forma: sem se afastar, como dizia, da sua individualidade, ela tem consciência de que revisitar estes compositores significa que algumas opções têm que ser tomadas: assim, encontramos um álbum acústico, tocado em torno do piano, com arranjos de cordas e sopros. Além disso, nas letras, é inevitável sentir algumas influências das épocas das composições originais. Assim sendo, e isso vê-se bem em canções como Battle of Trees, um imaginário fantasioso e idílico, que só pontualmente foi dando mostras nos álbuns anteriores; e a soma de todas as faixas acaba por nos dar nota de uma atitude de storytelling, efabulada sim, mas sem abdicar de certos elementos críticos muito subtis que fazem parte do estilo de Amos. A história de uma mulher que termina uma relação insatisfatória é contada no estilo lírico e algo obscuro a que as letras de Tori nos têm habituado desde sempre.
A sonoridade do álbum é, como acima disse, essencialmente acústica, mas muito sóbria, elegante e, de certa forma, algo sombria. É um álbum intimista, mas nem por isso menos explosivo, sendo que, em várias canções, reconhecemos a brutalidade que tem sido quase imagem de marca desta artista, como acontece, por exemplo, em Fearlessness ou Star Whisperer.


Também interessa assinalar uma coisa: Amos seleccionou compositores muito diferentes entre si e de épocas diferentes também, o que exigiu que os trabalhasse de maneira a conseguir que 'Night of Hunters' resultasse como unidade, como conjunto coerente. Esse é um mérito que lhe cabe.
Encontramos aqui canções que podem muito bem estar entre as melhores de Myra Ellen, como Shattering Sea (Tendo esta uma letra realmente intensa.), Battle of the Trees, Fearlessness, Job's Coffin ou Seven Sisters.
Definitivamente, este é um álbum difícil mas, isso também definitivamente, é mais uma prova da genialidade de Tori Amos, e, mesmo sendo um álbum à parte, há que vê-lo como o álbum grandioso e dramático que realmente é.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

terça-feira, 6 de abril de 2010

abnormally attracted to video

enquanto em Portugal não é lançado o DVD com os vídeos que cobrem todas as faixas de "Abnormally Attracted to Sin", o mais recente álbum de Tori Amos, o YouTube serve de muito. Aqui está uma terceira leva.


"Curtain Call"


"Flavour"


"Maybe California"


"Welcome to England"

Tori com novo vídeo

"Ophelia"

Covers do Outro Mundo: Kylie Minogue por Tori Amos

"Can´t Get You Out Of My Head"

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

os vídeos de abnormally attracted to sin

give


strong black vine


that guy

mary jane


police me


starling


fast horse

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Tori Amos: Abnormally Attracted to Sin

O PECADO É BOM E RECOMENDA-SE

"American Doll Posse" (2007), o álbum anterior de Tori Amos era daqueles álbuns que só se se der o apocalipse não fica na história da música. Aliás porque, mais que um álbum onde Myra Ellen se mostrava no pico da sua qualidade enquanto compositora e letrista, fazendo culminar os assuntos que a sua música sempre abordou, "American Doll Posse" era também um grande espectáculo cénico, com personagens entrando e saindo de acordo com as diferentes atmosferas das canções.
Obviamente, um álbum assim deixa sempre muitos caminhos por onde seguir. "Abnormally Attracted to Sin", o novíssimo álbum de Tori Amos, assume esse facto. Assim, parece por vezes que estas canções surgiram ainda na mesma onda criativa que as anteriores.




Em entrevista, a própria Tori Amos fala sobre o processo de criação: todas as canções foram construídas a partir de imagens da digressão de 2007-2008, utilizando ainda as linhas de força das cinco personagens de ADP, ainda que estas aqui surjam mais deluídas. Os próprios videoclips e visuallettes, que circulam pela internet de resto, evidenciam isto.
Relativamente a "Abnormally Attracted to Sin" propriamente, há que dizer que não deita, de forma alguma, as qualidades de "American Doll Posse" a perder. É um digno sucessor.
Mas não só. Se é verdade que canções como "Give" ou "Fire To Your Plain" podiam perfeitamente pertencer ao álbum anterior (Particularmente aos actos de Santa e de Pip respectivamente.), a verdade é que este álbum parece recuperar certas facetas da obra de Tori Amos, que em "American Doll Posse" foram um tanto postas de parte (Em nome de uma inovação mais plena.). Portanto, não é estranho que se reconheça um pouco a sonoridade de "Scarlet´s Walk" (2002) em canções como "5000 Miles" ou "Not Dying Today", onde a noção de movimento é mais que evidente.
Acontece o mesmo com "Maybe California" ou "Ophelia", a lembrar um pouco as canções do tempo de "Under The Pink" (1995) ou mesmo de "Little Earthquakes" (1990); ou alguns delírios de maior acidez como "Strong Black Vine" que trazem de volta as canções desmedidas de "Boys For Pele" (1997).
O caso de "The Beekeeper" (2005) que me parece o mais morno de todos os álbuns da Tori, aparece também em termos de sonoridade, em canções como "Fast Horse" ou "Flavour", ainda que me pareça que as canções que remetem para o álbum de 2005 são melhores do que a maioria dos que compõe o dito álbum.
Os temas são ainda os de sempre: política, anti-religiosidade, feminismo, amor, morte e sexo. Em termos de letras, algumas das que aqui são cantadas poderão ser das melhores que Myra Ellen já produziu, como sejam "That Guy" ou "Give". Canções dessas, certamente ombreiam com toda a facilidade com os bons fantasmas do passado que, já se sabe, sempre são uma responsabilidade.



Se há aqui canções para ficar na memória, e parece-me que definitivamente há, elas serão provavelmente "That Guy", com aquele inesperado travo a cabaret, "Ophelia", "Give", "Fire To Your Plain", "Police Me" e "Fast Horse", e claro, "Curtain Call".
Já vimos que a fasquia não desce, por mais que vá subindo. Assim sendo, volta sempre Tori!





"fast horse"





"fire to your plain"




"curtain call"





"that guy"





"give"





"strong black vine"






"police me"

domingo, 2 de agosto de 2009

os dez (habituais) discos para o verão

TORI AMOS "Abnormally Attracted to Sin" (2009)

Acabado de lançar, Abnormally Attracted to Sin recupera um pouco a sonoridade leve de Scarlet´s Walk (2001) que se torna um tanto mais depressiva em The Beekeeper (2005). Além disso, a atmosfera de viagem e a sensualidade herdada de American Doll Posse (2007) fazem do mais recente álbum de Myra Ellen obrigatório agora. Algumas sugestões genéricas, "That Guy", "Curtain Call" ou "Fast Horse".

BLIND ZERO "A Way To Bleed Your Lover" (2003)


Nem só de sol e alegria se faz o verão. A Way To Bleed Your Lover, quarto álbum de originais dos Blind Zero é, provavelmente, o mais denso e negro álbum da banda, que agora nos revisita com Luna Park, a ser lançado em Setembro. Enquanto não chega, ficam canções como "The Down Set Is Tonight" ou "Nothing Else Goes On".

AIMEE MANN "Lost In Space" (2002)

Suave e simples, Lost In Space é sem dúvida um dos picos de qualidade da vasta discografia de Aimee Mann. Se a banda sonora de "Magnolia" a afirmou em definitivo, álbuns como este não afirmam menos a originalidade das composições e das letras da cantora. "The Moth", "Humpty Dumpty" ou "It´s Not", por exemplo.

AMY MacDONALD "This Is The Life" (2009)

Com menos sucesso que a outra Amy (a Winehouse), mas seguramente com uma música mais sólida, Amy MacDonald estreia-se com This Is The Life, um álbum no mínimo prometedor. Seguindo uma tradição nada alheia aos percursos de Alanis Morissette ou Jewel, nomes da praxe neste tipo de rock de autor, MacDonald mostra-se já firme e interessante enquanto compositora, e de bastante qualidade em termos de voz e execução. A ouvir, canções como "Let´s Start a Band", "Poison Prince" ou "This Is The Life".

SARAH McLACHLAN, "Closer- The Best Of" (2009)



Revisitação de uma longa discografia, Closer- The Best Of Sarah McLachlan dissipa agora quaisquer dúvidas de que estamos perante um dos mais interessantes percusos do dito rock acústico. Numa linha menos agressiva, e mais melódica com forte aposta no lado instrumental, Sarah McLachlan, cantora, compositora, letrista, pianista, guitarrista &etc trouxe á luz canções obrigatórias como "Silence", "The Path Of Thorns (Terms)" ou "Fallen", a par com dois inéditos, "Don´t Give Up On Us" e "U Want Me 2".
MARIZA, "Terra" (2008)

Quarto álbum de uma das mais consagradas fadistas, Terra vem confirmar o que Transparente (2005) já afirmava: que Mariza se vai afastando da sua matriz original de fadista mais "clássica", encontrando o fado em sonoridades que, à partida, pouco têm em comum com ele. Neste caso, trata-se de uma revisitação das raízes africanas da fadista. Paragem obrigatória em "Já Me Deixou", "Rosa Branca" e "Morada Aberta".

A NAIFA, "Três Minutos Antes da Maré Encher" (2003)

A fórmula parece ousada, mas resulta bem: fado, baixo e bateria. João Aguardela, que nos deixou há alguns meses, foi o mentor deste projecto, onde poetas contemporâneos são interpretados num som que funde o urbano com o tradicional, gerando canções improváveis como "Antena" (Poema de Rui Lage.), "A Verdade Apanha-se Com Enganos" (Poemas de Pedro Sena-Lino.) e o mais conhecido "Monotone" (Poema de João Miguel Queirós.)

KT TUNSTALL, "Eye To The Telescope" (2005)


Apesar de Eye To The Telescope ser um álbum que aposta em forte na produção e na composição, KT Tunstall não conseguiu o consenso da crítica. Muito aclamada por uns, chamada de embuste por outros, fica ao ouvinte decidir. Eu cá acho que coisas como "Black Horse and The Cherry Tree", "The Other Side Of The World" ou "Under The Weather" falam por si.

ADRIANA CALCANHOTTO, "Maré" (2008)

O mais recente álbum de originais de Adriana Calcanhotto, Maré, abraça com convicção a escola MPB de que a cantora, de certa forma, sempre se mantivera à margem. As participações de Moreno Veloso e Marisa Monte contribuem. A digressão do álbum em Portugal está na origem do seu livro Saga Lusa. A ouvir "Mulher Sem Razão", "Um Dia Desses" e "Três", além do b-side, "Poética do Eremita" em que, ao violoncelo, Adriana interpreta um poema de Fiama Hasse Pais Brandão.
AMÁLIA HOJE, "Hoje" (2009)

Projecto que junta Sónia Tavares e Nuno Gonaçlves dos The Gift, Fernando Ribeiro dos Moonspell e Paulo Praça à volta da música de Amália, Amália Hoje não deixa de ser um projecto arrojado que consegue atingir o objectivo primeiro: dar uma nova roupagem, mais urbana e moderna, ao fado, desfazendo o mito criado por algumas mentes mais... enfim... de que o fado é conservador e clássico. As interpretações de Sónia Tavares revelam-se, claro, as melhores e mais firmes, "Gaivota" (Poema de Alexandre O´Neill.), "O Medo" (Poema de Reinaldo Ferreira.) e "Fado Português" (Poema de José Régio.)

terça-feira, 21 de julho de 2009

domingo, 24 de maio de 2009

she´s back

entrevista com excertos de canções novas e imagens da digressão de "American Doll Posse"


"Ophelia"


"Curtain Call"


"Flavour"


"Give"

ALINHAMENTO

1. give

2. welcome to england

3. strong black vine

4. flavor

5. not dying today

6. maybe california

7. curtain call

8. fire to your plain

9. police me

10. that guy

11. abnormally attracted to sin

12. 500 miles

13. mary jane

14. starling

15. fast horse

16. ophelia

17. lady in blue

terça-feira, 21 de abril de 2009

2 anos depois

in and out on this same path that I’ve followed for years
can’t I look around and ask how could we still end out up here?
i can’t just hold tight, wait for them to cut us to ribbons
if the sharpest thing where you come is a blade of grass

oh, take me with you
i don’t need shoes to follow
bare feet are running with you
somewhere a rainbow ends my dear

these injuries
don’t you think we need a new referee?
i can’t let the ball drop, boy I need some interference
to shut them up

oh, take me with you
i don’t need shoes to follow
bare feet are running with you
somewhere the rainbow ends my dear

oh, take me with you
chase rabbits into their burrow
bare feet are running with you
today even the rain can cut me up

tears turn to steel
and the wound never heals
in the darkness of november
well, the witch is in the tower
and the snake’s in the bower
and the hunt goes on forever
now the stake is there to burn
my father’s robe is torn between cross and mother
with the blood on your hands, come on what'cha doing?
i am fed up with this questioning
here

oh, take me with you
i don’t need shoes to follow
bare feet running with you
somewhere the rainbow ends my dear

oh, take me with you
chase rabbits into their burrow
bare feet are running with you
today...
today...

tori amos, take me with you

sábado, 11 de abril de 2009

também quase a chegar

está "Abnormally Atracted To Sin" o próximo álbum de Tori Amos, a 19 de Maio de 2009.
Aqui em baixo ficam a capa do álbum e o vídeo do single de apresentação, "Welcome To England"