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domingo, 23 de dezembro de 2012

Placebo: Blind



Letra de Brian Molko, Stephan Olsdal e Steve Hewitt
Do álbum 'Meds' (2005)

(...)

If I could tear you from the ceiling
I’d freeze us both in time
And find a brand new way of seeing
Your eyes forever glued to mine.
(...)

sábado, 17 de julho de 2010

Marés Vivas: Placebo

BATTLE FOR THE SOUND

O segundo dia do Marés Vivas contribuiu consideravelmente para a atmosfera de amadorismo que me pareceu tão evidente no primeiro dia.
Eram cerca de onze e meia quando os Placebo entraram em palco, tendo saido pouco mais de uma hora depois. E quem já teve oportunidade de assistir a outros concertos só pode ter ficado desiludido. O concerto no Marés Vivas é bem capaz de ter ficado aquém do polémico concerto no Creamfields (2007) em que Brian Molko abandonou o palco ao fim de 50 minutos supostamente por ter ficado sem voz, apesar de todos terem percebido que os problemas de som foram a razão que o fez virar as costas.



A verdade é que este concerto está muito proporcional a todo o espírito do festival da Praia da Afurada, mas é muito ingrato para um álbum como "Battle For The Sun" (2009), que contém algumas das canções mais interessantes dos Placebo.
Destas canções foi possível ouvir "Ashtray Heart", "Battle For The Sun", "Breathe Underwater" ou "The Never Ending Why". Apesar de no fundo me lamentar um pouco por não ter ouvido momentos como "Come Undone" ou "Kitty Litter", o problema do concerto de ontem não foi o álbum mais recente, mas a incisão nos álbuns passados que pode ter resultado muito bem em "Nancy Boy" e até em "Bionic" (Isto falando dos mais recuados porque já se sabe que outros como "Every You and Every Me" ou "The Bitter End" nunca deixaram de ser apoteóticos.), a verdade é que noutros momentos soou frouxo, como se os Placebo estivessem a tentar reavivar um passado que, para o bem e para o mal, não faz parte do melhor que a banda tem para oferecer, pelo menos ao vivo num festival onde, já se sabe, sempre são mais convenientes as canções mais fortes e talvez imediatas.


No entanto, para um ouvido atento e conhecedor da música dos Placebo, o alinhamento foi um mal menor em comparação com os problemas de som que roçavam o insultuoso: a voz de Brian Molko apagava-se constantemente quando se ouviam os sintetizadores, as notas altas em que o vocalista é tão perito quase perfuravam os tímpanos, e em canções como "Taste In Men" ou "Meds" ou "Post Blue" as guitarras sofreram de uma incomodativa falta de nitidez.
Surpreendente foi também a simpatia de Brian Molko, de longe muitíssimo mais comunicativo do que o habitual (Good evening, Molko boys and Molko girls...), e até cómico por vezes.
Refira-se ainda o momento brutal que foi "Trigger Happy" e a cover de "All Apologies" tão surpreendente como bem inserida.
Podia ter sido pior, mas a verdade é que noutro festival facilmente seria melhor. Não deixa de ser estranho que um concerto de um álbum tão bom possa ser arruinado pela falta de profissionalismo da organização. Esperemos que "Battle For The Sun" seja tocado uma vez mais em Portugal, de preferência onde seja BEM ouvido. É que no Marés Vivas tem que se batalhar mais pelo som do que propriamente pelo sol, e isso não convém a uma boa banda.

Fotos: BLITZ



Every You and Every Me


Battle For The Sun


Trigger Happy


All Apologies

terça-feira, 14 de julho de 2009

Placebo: Battle For The Sun no Optimus Alive ´09

Significativamente, na música de abertura de "Battle For The Sun", Brian Molko diz I need a change of skin. De facto, as restantes componentes do sexto álbum de originais dos Placebo confirmam esta "mudança de pele", para a qual contribuem muitas coisas: a entrada do novo baterista, Steve Forrest, que é de longe mais agressivo e "pesado" do que Steven Hewitt; uma aparente vontade de tornar a música mais polida, negra e depressiva, e ao mesmo tempo mais elaborada e melódica; e por fim as letras de Brian Molko que, continuando no seu estilo depressivo-sexual-agressivo se nos apresentam agora melhores do que nunca.

Assim, ainda que á primeira vista a sonoridade do rock pesado seja a única escolha de "Battle For The Sun", uma audição atenta demonstra que isto é apenas uma primeira impressão. As músicas melódicas que fomos encontrando ao longo dos álbuns anteriores, como sejam "Follow The Cops Back Home", "Soulmates Never Die", "Blue American", "My Sweet Prince" ou "I Know", continuam a existir, mas elaboradas de outra forma, o que só prova que a melodia não tem que ser suave. "Come Undone" ou "Devil In The Details" são bons exemplos disto.

De certa maneira, a componente electrónica que encontrámos essencialmente entre "Black Market Music" e "Meds" foi agora praticamente eliminada, dando lugar às secções de cordas e sopros que muito raramente os Placebo usavam no passado. "Battle For The Sun", "The Never Ending Why" ou "Julien" marcam o ponto.

Talvez um tanto histérico, mas parece-me que este é o melhor álbum dos Placebo. Claro que, ao passar os olhos pela crítica de música, distraídamente como sempre faço, já encontrei alguns textos onde se critica a falta de momentos calmos a lembrar "Centrefolds" ou "In The Cold Light Of Morning". Parece-me que isto não é muito exacto, em dois sentidos: primeiro porque, como já disse, me parece que um momento de "beleza" melódica não tem que ser mais silencioso, pode sê-lo usando uma sonoridade suja e agressiva; e segundo porque me parece que uma banda tem que, a certa altura, fazer opções, e a dos Placebo foi exactamente esta, e não há porque não aprovar, logo que seja boa.

O concerto no Optimus Alive '09 comprova tudo isto. Tanto nas músicas mais recentes, como nas antigas, definitivamente interpretadas com uma nova roupagem, que as traz de encontro ao novo álbum.

Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Forrest fazem-se acompanhar de mais três músicos, o que, além da guitarras adicionais, assegura a presença dos teclados e do violino. Na bateria lê-se "WE COME IN PEACE".

O concerto chama o público como nenhum outro. Se, de acordo com António Lobo Antunes, "a melhor é a única boa", o concerto dos Placebo foi o bom. Aliás, chateia-me que seja a segunda vez que os Placebo tocam no mesm palco dos Prodigy e estes últimos são cabeça de cartaz, quando, bem vistas as coisas, por mais que a música dos Prodigy até fosse boa em disco (Do que tenho sérias dúvidas.), a verdade é que em palco perde toda a força, parecendo que estão durante quase duas horas a tocar a mesma música e não muito bem.

Concrectamente sobre "Battle For The Sun", a prova de que estamos perante um muito bom álbum é a seguinte: do alinhamento faziam parte "Kitty Litter", "My Ahstray Heart", "Battle For The Sun", "For What It´s Worth", "Come Undone" e "The Never-Ending Why". No entanto, se fosse "Julien" ou "Happy You´re Gone" ou "Kings Of Medicine" também estaria bem, o concerto não ficaria a perder.

Sobre as restantes, só há que dizer que nunca canções como "The Bitter End", "Special K", "Taste In Men" ou "Every Me Every You" soaram assim.

They came in peace, let them come back...






1. kitty litter






2. ashtray heart






3. battle for the sun

domingo, 5 de julho de 2009

for what it´s worth, got no lover...

single de avanço para "Battle For The Sun" dos meus grandes

domingo, 24 de maio de 2009

afinal, deus existe, e está a cantar aqui

"battle for the sun"


"for what it´s worth"

sábado, 11 de abril de 2009

"dream brother, my killer, my lover"

é em alturas destas que esta cena que no meu caso começou a 10 de Março de 1990 vale a pena: a nova música dos Placebo de Brian Molko chama-se "Battle For The Sun". O álbum com o mesmo título é lançado a 8 de Junho, e a passagem por Portugal, mais propriamente pelo Alive é a 10 de Julho