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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dia 22, Quinta-feira

às 22 horas, no Porto, está marcado um ''encontro ao mais baixo nível'' para o lançamento de um livro/caixa de Regina Guimarães, Saguenail e Alberto Péssimo
OUTREBLEU / OUTREMER 
será lançado no atlier de Alberto Péssimo, Rua de São Vítor, nº 26.
Abaixo recordo um poema de Regina e um outro de Saguenail.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Indispensável


Elementos Naturais e Outros Figurantes
pintura e assemblage da pintora e poeta Isabel de Sá
inaugura na Galeira Porto Oriental, amanhã

terça-feira, 7 de junho de 2011

Hoje



às 18:30 no Palácio do Marquês de Fronteira (Monsanto), acontece o lançamento de "As Luzes de Leonor", o novo romance de Maria Teresa Horta. Partindo da personagem de Leonor de Almeida Portugal, quarta Marquesa de Alorna, Maria Teresa Horta escreve um longo romance a que não escapam uma formação poética por inteiro, e também feminista.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

sábado, 11 de dezembro de 2010

Novas Cartas Portuguesas


Foi em 1973, num país atrasado chamado Portugal, que apareceu um livro chamado "Novas Cartas Portuguesas". Na capa, assinavam Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa.
Maria Isabel Barreno, após várias participações em volumes colectivos de estudos, que não raro já incluiam análises à condição da mulher portuguesa, estreara-se no romance apenas em 1968, com "De Noite as Árvores São Negras", a que se seguira, em 1970 "Os Outros Legítimos Superiores".
Maria Teresa Horta estreara-se bastante mais cedo, em 1960, com o livro de poesia "Espelho Inicial". Passara já pela Poesia 61, pela colecção Pedras Brancas e fôra uma das autoras "efectivas" na Guimarães editores, no tempo da Colecção Poesia e Verdade. O seu primeiro romance, "Ambas as Mãos Sobre o Corpo", viera a lume em 1970, e em 1971, "Minha Senhora de Mim", um livro de poemas, levanta graves problemas à pide, por abordar de forma muito directa a sexualidade feminina.
Maria Velho da Costa, entre traduções, artigos e estudos, publica o primeiro romance em 1966, "O Lugar Comum". Mas seria "Maina Mendes", de 1969, que projectaria Maria de Fátima Bivar Velho da Costa para o reconhecimento, merecido, de uma das obras de prosa mais importantes do século.
Na consequência dos problemas de Maria Teresa Horta com o regime, surge a ideia de um livro escrito pelas três. Assim nasceriam as "Novas Cartas Portuguesas".
Para a edição, uma outra grande mulher se lhes junta. Natália Correia, poeta, romancista, ensaísta e directora do conselho de leitura da Estúdios Côr é a única que se arrisca a dar o nome pelas escritoras que passariam a ser conhecidas como As Três Marias.
O livro, cedo detectado e apreendido pela pide, daria origem a um longo processo judicial, que incluia acusações de pornografia e ofensa à moral pública. Com a sentença pronta a ser dada em Abril de 1974, as Marias acabaram por ver o assunto resolvido pela Revolução.
Mas há que referir que, ao longo do processo, as Novas Cartas juntaram os mais variados movimentos feministas internacionais, a apoiar as escritoras, com vigílias, marchas e manifestações, em que estiveram incluidas verdadeiras figuras históricas como Marguerite Duras e Simone de Bouvoir.
"Novas Cartas Portuguesas- Ou de como Maina Mendes pôs Ambas as Mãos Sobre o Corpo e deu um pontapé no cu dos Outros Legítimos Superiores" é uma obra escrita em prosa e poesia, que vai buscar a sua génese às "Cartas Portuguesas" atribuidas a Soror Marianna Alcoforado, freira que, após escrever cinco cartas ao seu amado Marquês de Chamilly, terá morrido de amor. Rainer Maria Rilke, que descobriu as cartas, descreve-as como testemunhos de um amor "grande demais para caber numa pessoa só". Ao longo do livro das três Marias, perde relevância Marianna e ganha-a Maria, enquanto nome que poderia representar o comum da mulher portuguesa, essa sim, verdadeiro objecto de análise deste livro. É hoje sabido que cada carta terá sido escrita por uma das autoras, ainda que nunca elas tenham dito quais cartas pertencem a qual Maria. Dado o mistério, ao longo dos anos, têm surgido vários estudos literários que tentam atribuir as cartas, com base em comparações com a obra individual de cada uma das escritoras mas, já por várias vezes, as próprias comentaram que ainda ninguém acertou realmente.
Em 2010, temos nova edição, da Dom Quixote, a quinta, e que vem preencher uma lacuna gravíssima, dado que a quarta edição há muitos anos se encontrava indisponível. O prefácio está a cargo da escritora e ensaísta Ana Luísa Amaral.
Li o livro no ano passado (Consegui a segunda edição num alfarrabista.), e parece-me um texto obrigatório, para uma compreensão da situação da mulher no tempo em que o livro foi escrito mas, mais dramático ainda, é que este livro pode muito bem servir para entender a posição da mulher actual na sociedade de agora. A modernidade do livro é assustadora. Obra a um tempo sensível e inteligente, "Novas Cartas Portuguesas" regressa hoje às livrarias, para de novo se declarar contra a moral pública de 2010.
Acrescento que o "grupo" das Marias sofreu posteriormente uma cisão, com a "demarcação" de Maria Velho da Costa. Ainda que as três tenham seguido por obras individuais muito específicas, as "Novas Cartas Portuguesas" continuam a ser uma referência obrigatória para analisar a obra e o pensamento de Maria Isabel Barreno, de Maria Teresa Horta e de Maria Velho da Costa.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

12 de Fevereiro, às 22 horas

na Cooperativa Gesto, Porto, será lançado um novo livro de Saguenail, "Déchanter/Abyme", com a chancela da Hélastre, que, este ano já nos presenteou com várias obras do mesmo autor, e ainda três novos livros de Regina Guimarães.
Além do lançamento do livro, será exibido o filme de ambos, "Nus Dans La Cage d´Escaliers", de onde foi retirada a seguinte imagem:

sexta-feira, 22 de maio de 2009

novos contos portugueses: à beira-mar plantados vemos coisas assim...

1

freddy (krueger-pinto) vs. jason (vohrees-guedes)


2

comédia sexual de uma tarde de aulas







quinta-feira, 31 de julho de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008

hoje

ás 21:30, valter hugo mãe estará na livraria Centésima Página, em Braga, a apresentar o seu novo romance, "o apocalipse dos trabalhadores".
De seguida, teremos um showcase da banda cabesssa lacrau, que inclui, além do escritor, elementos dos Mão Morta e dos Mecanosphére.
Apareçam.

terça-feira, 22 de julho de 2008

sábado

é a última sessão dos "Encontros com Poetas do Porto" de Fundação Eugénio de Andrade. Desta vez, a convidada é Helga Moreira, de quem deixo um poema, para que apareçam. Ás seis e meia.



Um ou outro assunto isento
queria aqui deixar.
Por exemplo.
Levanto-me cedo, tomo o pequeno almoço
fumo um cigarro, ou quantos?

Depois de pronta desço
das escadas os três lanços.
E logo em baixo café, tabaco, jornais.
Inusitado no poema –
queriam um lírio, uma açucena –
e não coisas tão banais?






de "Tumulto", 2003, edição & etc

quinta-feira, 17 de julho de 2008

amanhã

no Centro Cultural São Mamede, em Guimarães, às 22 horas inaugura a já aqui referida exposição "Elogio do Essencial/E Agora Estamos Aqui" de Isabel Lhano. Façam o favor de aparecer.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sábado

ás 6 e meia da tarde, não se esqueçam da sessão da poeta Isabel de Sá na Fundação Eugénio de Andrade. Lá estaremos.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

hoje

ás 21:30 o Movimento Não Apaguem a Memória, representado por Maria Rodrigues levará ao Palácio dos Viscondes de Balsemão uma sessão sobre o General Humberto Delgado, em que o orador será o Deputado e Investigador Fernando Rosas.
Lá estaremos.

sábado, 17 de maio de 2008

encontros com poetas do porto

A Fundação Eugénio de Andrade, pela segunda vez, está a promover ciclos de encontros com poetas da capital do Norte. Fica aqui o programa, imperdível, claro:

17 de Maio: Rui Lage
31 de Maio: Rosa Alice Branco
7 de Junho: Inês Lourenço
14 de Junho: António Barbedo
21 de Junho: Isabel de Sá
28 de Junho: António Rebordão Navarro
5 de Julho: Daniel Maia-Pinto Rodrigues
12 de Julho: José Emílio-Nelson
19 de Julho: Daniel Jonas
26 de Julho: Helga Moreira

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Hoje

Inês Pedrosa estará no Teatro Carlos Alberto a falar sobre a obra da escritora portuense Agustina Bessa Luís. Importante ouvir, afinal, trata-se de uma das nossas boas escritoras a falar sobre uma das mestras da literatura.