Grande alarido este que em poucos dias assolou o país em que pastamos. O papa é recebido como se fosse a J.Lo e o povo corre a assistir. Nada que me choque, de resto, porque se a religião é o ópio do povo, está visto que Portugal é um país mais de opiómanos do que de poetas. Como ateu que sou não consigo esconder a comichão que tudo isto me causa.
Ainda assim, o que mais me surpreende é a quantidade de obras e movimentações que a visita do homem originou. Em Lisboa reconstruíram o Terreiro do Paço, no Porto condicionaram o trânsito na Avenida dos Aliados...
A única conclusão que posso tirar destes happenings é que a única forma de intervir no espaço público no sentido de o melhorar é agendar uma visita de um oráculo católico. O que é triste.
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