Rossetti escreve, então, a um tempo, de acordo e contra a tradição de versos sentimentais ‘femininos’. Partilhando dos temas do amor e da perda das suas predecessoras, ela lida com eles com um sentido de ironia e de objectividade. As líricas de Rossetti falam tanto de uma reservada emotividade face à perda, como falam do sofrimento. Nas suas mãos, a palavra ‘eu’ começa a parecer menos um espelho do que uma máscara.
KATHERINE McGOWRAN
excerto da introdução de "Selected Poems of Christina Rossetti"
2001, ed. Wordsworth Poetry Library
tradução de João Borges
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