Não sei como aconteceu, mas esqueci-me de comentar o concerto dos Placebo no Creamfields, o que é esquisito, principalmente quando, após ler algumas notas sobre o concerto na Internet, percebi que a minha opinião vai contra a corrente.
Eu gostei daqueles cinquenta e cinco minutos em que os Placebo estiveram em cima do palco. Não vou dizer que fiquei muito feliz por o Brian ter perdido a voz... "Coisas que acontecem" pensei eu. Como disse, não fiquei radiante, mas, primeiro que tudo, cinquenta e cinco minutos é melhor do que nenhum, depois, o Brian não teve culpa, deve ter sido muito frustrante para ele, e eu próprio estava com frio, e terceiro, a parte que tocaram tocaram muito bem.
Quanto ao concerto em si, ele passou essencialmente pelo sexto álbum, "Meds", com "Infra Red", um delicioso "Drag", o fenomenal "Because I Want You To", "One Of a Kind", e, claro, "Song To Say Goodbye", além da versão em piano do tema-título.
Claro que o concerto não aconteceria sem retornos ao passado, e eles marcaram-se, claro. Passou-se por "Bionic", do primeiro e homónimo álbum, o obrigatório "Every You and Every Me" de "Without You I´m Nothing", o fortíssimo "Special K" de "Black Market Music" e ainda "Special Needs", "Sleeping With Ghosts (Soulmates Never Die)" e, a terminar, my personal favourite, "The Bitter End", num final que, infelizmente, foi mesmo bitter.
Entretanto, passei pela net e estive a ler comentários ao concerto, muito por alto, sem grande atenção, mas, no geral, toda a gente falava como se o Brian tivesse feito de propósito para ficar sem voz, ou como se fosse uma coisa que se resolvia com um rebuçado para a tosse, o que é falso. Em apenas 55 minutos, eles conseguiram ultrapassar em qualidade a hora e três quartos do ano passado no SBSR, uma vez que um ano de digressão os habituou ás canções, que aparecem transmutadas e melhoradas.
Lamentei muito quando descobri que para os encores estavam prontos "20 Years" e "Taste In Men", mas, principalmente, por "Running Up That Hill", de Kate Bush, cuja versão dos Placebo é comovente.
Enfim, c´est la vie. Terá que ficar para a próxima.
Eu gostei daqueles cinquenta e cinco minutos em que os Placebo estiveram em cima do palco. Não vou dizer que fiquei muito feliz por o Brian ter perdido a voz... "Coisas que acontecem" pensei eu. Como disse, não fiquei radiante, mas, primeiro que tudo, cinquenta e cinco minutos é melhor do que nenhum, depois, o Brian não teve culpa, deve ter sido muito frustrante para ele, e eu próprio estava com frio, e terceiro, a parte que tocaram tocaram muito bem.
Quanto ao concerto em si, ele passou essencialmente pelo sexto álbum, "Meds", com "Infra Red", um delicioso "Drag", o fenomenal "Because I Want You To", "One Of a Kind", e, claro, "Song To Say Goodbye", além da versão em piano do tema-título.
Claro que o concerto não aconteceria sem retornos ao passado, e eles marcaram-se, claro. Passou-se por "Bionic", do primeiro e homónimo álbum, o obrigatório "Every You and Every Me" de "Without You I´m Nothing", o fortíssimo "Special K" de "Black Market Music" e ainda "Special Needs", "Sleeping With Ghosts (Soulmates Never Die)" e, a terminar, my personal favourite, "The Bitter End", num final que, infelizmente, foi mesmo bitter.
Entretanto, passei pela net e estive a ler comentários ao concerto, muito por alto, sem grande atenção, mas, no geral, toda a gente falava como se o Brian tivesse feito de propósito para ficar sem voz, ou como se fosse uma coisa que se resolvia com um rebuçado para a tosse, o que é falso. Em apenas 55 minutos, eles conseguiram ultrapassar em qualidade a hora e três quartos do ano passado no SBSR, uma vez que um ano de digressão os habituou ás canções, que aparecem transmutadas e melhoradas.
Lamentei muito quando descobri que para os encores estavam prontos "20 Years" e "Taste In Men", mas, principalmente, por "Running Up That Hill", de Kate Bush, cuja versão dos Placebo é comovente.
Enfim, c´est la vie. Terá que ficar para a próxima.
fotografia dos Placebo de www.blitz.pt
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