quinta-feira, 13 de março de 2008

o poema

Poderia gastar muita tinta a escrever sobre um corpo ou vários. Porém apenas o instante do encontro é precioso. Viver a cena sem palavras, o ritual.
Na penumbra os corpos tocam-se antes da sílaba inaugural. Começar é sempre um escândalo, é desviar a instituição da sua verdadeira finalidade e da sua inocência.


ISABEL DE SÁ
"Em Nome do Corpo", 1985






ISABEL DE SÁ, "O Caminho do Paraíso", 1981

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