O silêncio esvai-se na penumbra
e o olhar cresce. Invernoso regressa sobre uma asa
apenas.
É o olhar cego da memória
que ordena esse jardim.
No extremo da razão quase se acende um rio nocturno
e a boca pena solitária
a lentidão do apodrecimento.
Rui Magalhães
A Voracidade Tranquila do Olhar
1988, ed. Limiar
fotografia de Slava Mogutin
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