Era preciso prevenir as pessoas destas coisas. Ensinar-lhes que a imortalidade é mortal, que ela pode morrer, que já aconteceu, que ainda acontece. Que não se anuncia como tal, nunca, que é a duplicidade absoluta. Que existe no pormenor, mas apenas no princípio.
(...)
Que a imortalidade não é uma questão de mais ou menos tempo, que não é uma questão de imortalidade, que é questão de outra coisa que permanece ignorada.
Marguerite Duras
"O Amante"
imagem: Carla Gonçalves
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