(17) Sansão acabou por lhe descobrir o seu segredo: "Sobre a minha cabeça, disse ele, nunca passou a navalha, porque sou nazarita de Deus desde o ventre de minha mãe. Se me fôr rapada a cabeça, perderei a minha força e então serei como qualquer outro homem."
(19) Dalila, fazendo-o adormecer sobre os seus joelhos, chamou um homem, que cortou a Sansão as sete tranças do seu cabelo. Ela começou a dominá-lo, pois a sua força deixou-o.
(21) Os filisteus, domando-o, tiraram-lhe os olhos (...)
(22) Entretanto, os seus cabelos recomeçaram a crescer.
(25) E estando eles de coração alegre, exclamaram: "Mandai vir Sansão para nos divertir!" Tiraram-no da prisão, e Sansão foi para eles objecto de divertimento. E obrigaram-no a ficar de pé entre as colunas.
(28) Sansão porém invocando o Senhor disse: "Senhor Deus! Lembra-te de mim e restitui-me agora, ó meu Deus, a minha antiga força para vingar-me (...)"
(29) E agarrando então as duas colunas centrais sobre as quais repousava todo o edifício, pegou numa com a mão direita e noutra com a mão esquerda e gritou:
(30) "Morra eu com todos os filisteus"! Dizendo isto, sacudiu fortemente o edifício, que ruíu sobre os prínicipes e sobre todo o povo reunido. Desse modo, Sansão matou na sua morte muitos mais homens do que antes matara em toda a sua vida.
Livro dos Juízes, cap. 16
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