domingo, 6 de janeiro de 2008

Os Albuns de 2007

A minha própria selecção pessoal...

1. Bjork: Volta


Oitavo álbum da diva islandesa. Feito da ancestralidade que começava a revelar-se em "Medulla". A ouvir "Wanderlust", "Declare Independence" e "Earth Intruders".


2. Arcade Fire: Neon Bible

Podem ter dividido as opiniões dos ouvintes, mas os Arcade Fire têm no seu segundo álbum um grande álbum. Confirmações em "Intervention", "Black Mirror" ou "My Body Is a Cage".


3. Lou Rhodes: Bloom

Fora dos Lamb a música é outra. Melodiosa, simples e intimista, Lou Rhodes soma e segue. Depois da apoteótica estreia com "Beloved One", é a vez de "Bloom" dar provas da qualidade da música de Lou. Entre outras "They Say", "Bloom" ou "Chase All My Winters Away".


4. Blind Zero: Time Machine (Memories Undone)


Se o objectivo é um álbum com o melhor dos Blind Zero, nada melhor do que um álbum ao vivo para o fazer. Colectânea de várias actuações do colectivo de Miguel Guedes, "Time Machine" é uma peça indispensável na história do rock português ou não só. Por exemplo "Big Brother", "Recognize" ou a versão de "Drive" dos The Cars.


5. The Editors: An End Has a Start


Tom Smith e os comparsas regressam depois do excelente "The Back Room", com um álbum ainda melhor. A comprovar "Escape The Nest", "An End Has a Start", "Smokers Outside the Hospital Doors".

6. Tori Amos: American Doll Posse


Desdobrado em cinco, "American Doll Posse" é mais uma prova de que Tori Amos ainda tem muito para oferecer á música. Pip, Santa, Isabel e Clyde dizem amén. Conferir em "Body And Soul", "You Can Bring Your Dog", "Bouncing Off Clouds".


7. Animal Collective: Strawberry Jam


Mais selvagem que um jardim zoológico, o novo álbum de Panda Bear, Avey Tare, Deakin e Geologist é uma colecção de excelentes canções na tonalidade electrizante de sempre. Entre outras "Fireworks", "Winter Wonder Land" ou "Chores".



8. Joanna Newsom: YS


Acompanhada da sua harpa, mas tambem de nomes como Van Dycke Parks ou Bill Callahan, Joanna apresenta-nos o seu aguardado e agradavel segundo álbum. Por exemplo "Emily", "Cosmia", "Sawdust and Diamonds".



9. Patrick Wolf: The Magic Position


Pela pop, desta vez. O que é certo é que Patrick Wolf não se cansa de ser imprevisível. "The Magic Position" é feito de uma pop irresistivelmente boa: as influências certas com os arranjos dignos do lobo... "Magpie", "The Magic Position" ou "Secret Garden".


10. Panda Bear: Person Pitch

Saído dos Animal Collective, e com residência em Lisboa, Panda Bear tem em "Person Pitch" um álbum exemplar: não perde nenhuma das características que interissecamente o ligam aos Animal Collective, mas não se deixa confundir. A ouvir "Take Pills", "Ponytail" ou "I´m Not".


11. Maria João: João



Do outro lado do Atlântico chegam as canções que Maria João, agora sem Mário Laginha, interpreta neste álbum. A interpretação, essa, vem de muitos mais sítios do que possamos sequer imaginar. Sempre assim foi com Maria João. Obrigatórios "Retrato em Branco e Preto", "Choro Bandido", "A Outra".


12. Maria de Medeiros: A Little More Blue



Aos 42 anos, Maria de Medeiros mostra-nos que ainda tem muito a fazer em muitas áreas. A sua primeira incursão pela música é a interpretação de um reportório brasileiro escolhido a dedo, com ênfase para a palavra. Destaques para, entre outras, "O Quereres", "A Little More Blue" ou "O Que Será".



13. Amy Winehouse: Back To Black



Falam dela, principalmente por picarescas estórias que em nada têm a ver com música. Eu tenho uam teoria: na música, não há nada a apontar. Em caso de dúvida, "You Know I´m No Good", "Back To Black" ou "Me and Mr. Jones".



14. Tracey Thorn: Out Of The Woods



Acontece por vezes que um elemento de uma banda de sucesso, ao emancipar-se numa carreira a solo nao tenha nenhum sucesso. Assim foi com os Everything But The Girl, e Tracey Thorn. Pelo menos a qualidade ficou. A ouvir, "A-Z", "Easy", "It´s All True".



15. Matthew Dear: Asa Breed


Micro-house, house, electropop... é o que menos importa. "Asa Breed" é o melhor álbum de Matt Dear, e, certamente, um dos melhores momentos dançáveis de 2007. Assim em "Fleece On Brain", "Elementary Lover" ou "Neghborhoods".

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