(António Botto)
Se passares pelo adro
No dia do meu enterro
Diz á terra que não coma
Os anéis do meu cabelo
Já não digo que viesses
Cobrir de rosas o meu rosto
Ou que num choro dissesses
A qualquer um do teu desgosto
Nem te lembro que beijásses
Meu corpo delgado e belo
Mas que sempre me guardasses
Os anéis do meu cabelo.
A quem eu amo... J.
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