1. Santa Chuva
(ele)
Vai chover, de novo
Deu na tv
Que o povo ja se cansou
De tanto o cu desabar
E pede a um santo daqui
Que reza ajuda de Deus
Mas nada pode fazer,
Se a chuva quer trazer
Você pra mim
Vem ca que ta me dando
Uma vontade de chorar
Não faz assim
Não vá pra lá
Meu coracao vai se entregar
À tempestade...
(ela)
Quem você pra me chamar aqui
Se nada aconteceu?
Me diz:
Foi só amor ?
Ou medo de ficar
Sozinho outra vez ?
Cadê aquela outra mulher ?
Você me parecia tão bem
A chuva já passou por aqui
Eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar ?
Que santo vai brigar por você ?
Que povo aprova o que você fez ?
Devolve aquela minha tv
Que eu vou de vez
Não há porque chorar
Por um amor que já morreu
Deixa pra lá
Eu vou... adeus
Meu coração ja se cansou de falsidade.
(Marcelo Camelo)
2. Não Vale a Pena
Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar
Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida
E é pra não ter recaída
Que não me deixo esquecer
Que é uma pena
Mas você não vale a pena...
(Jean Garfunkel/ Paul Garfunkel)
3. Conta Outra
Conta outra
Nessa eu não caio mais
Já foi-se o tempo
Em que eu pensei
Que você era um bom rapaz
(E) Corta essa
De querer me impressionar
Coisa boa é Deus quem dá
Besteira é a gente que faz
Você jurou prá mim
Que foi doença
Que te impediu de vir
Me encontrar
O mundo é bem menor
Do que cê pensa
E ontem já vieram me falar...
..Que você tava lá
No baile da comunidade
Bebendo e se acabando
De dançar
Mas eu não caio do salto,
Não grito, não falto
Com a minha verdade
Sinceridade!
Sai que a fila tem que andar
Sinceridade!
Sai que a fila tem que andar...
Conta outra
Nessa eu não caio mais
Já foi-se o tempo
Em que eu pensei
Que você era um bom rapaz
E corta essa
De querer me impressionar
Coisa boa é Deus quem dá
Besteira é a gente que faz...
Depois de te deixar
Na geladeira
Eu resolvi te dar
Colher de chá
É dura a tua cara de madeira
Tão dura que bastou
Eu me virar
E você tava lá...
..Jogando todo o teu feitiço
Prá cima da mulherada
Lá do bar
Mas eu não caio do salto,
Não grito, não falto
Com a minha verdade
Sinceridade! Sai que a fila
Tem que andar
Sinceridade! Sai que a fila
Tem que andar...
Conta outra
Nessa eu não caio mais
Já foi-se o tempo
Em que eu pensei
Que você era um bom rapaz
E corta essa
De querer me impressionar
Coisa boa é Deus quem dá
Besteira é a gente que faz
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