não deixa de ser criar. Salvador Dalí fez do corpo da Vénus de Milo um armário com gavetas, não foi. Na música, o conceito de cover é mais do que usual. Algumas das minhas preferidas, não necessariamente por esta ordem:
Tori Amos: "Raining Blood" (cover dos Slayer)
Do metal ao piano quase solo. Tori Amos é um génio, disso não se duvide, mas esta cover bate todos os recordes. Ouçam aqui
Placebo: "Running Up That Hill" (cover de Kate Bush)
A banda de Brian Molko torna o desespero dramático duma das mais importantes cantoras da história da pop num momento absolutamente deprimente. Imperdível, claro. Ouçam aqui
Jamie Cullum: "Everlasting Love" (cover de Robert Knight)
Cullum faz uma versão mesmo romântica (No bom sentido.) desta canção que podia ser uma desgraça. Ouçam aqui
Marilyn Manson: "Sweet Dreams (Are Made Of This)" (cover dos Eurythmics)
Música emblemática dos Eurythmics, Manson parece criar a antítese dos conceitos desta banda. Annie Lennox será sempre Annie Lennox, mas Manson não se sai mal. Ouçam aqui
Sia: "I Go To Sleep" (cover dos The Pretenders)
Sia Furler aventura-se pelas covers, primeiro ao vivo, em "Lady Croissant", e depois em estúdio no seu álbum mais recente. A cover é dos Pretenders, e fica muito bem assim. Ouçam aqui
This Mortal Coil: "Song To The Siren" (cover de Tim Buckley)
Talvez a versão desta banda seja mais conhecida do que original, mas "Song to the Siren" é mesmo de Tim Buckley. Liz Fraser está, claro, no seu melhor. Ouçam aqui
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