Onde nós vivemos as flores dos relógios pegam fogo e as plumas circundam o brilho na distante manhã de enxofre as vacas lambem as rosas de sal
meu filho
meu filho
deixa-nos sempre arrastar pela cor do mundo
que parece mais azul que o metro e a astronomia
somos demasiado magros
não temos boca
as nossas pernas são demasiado hirtas e batem uma na outra
as nossas caras não têm forma como as estrelas
pontos de cristal sem força basílica queimada
louca: as fendas em zig-zag
telefona
morde a manipulação liquefeita
a arca
escala
astral
memória
para o norte através da sua dupla fruta
como carne crua
fome fogo sangue
poema: TRISTAN TZARA, o grande lamento da minha árvore da obscuridade
imagem: FRANCIS PICABIA, o olho cacodylato
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