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Seja mau ou bom, confesso que não estou muito a par das tendências nas playlists das rádios, mas tenho uma vaga ideia de que Amy MacDonald é a nova coqueluche destas. Nos últimos tempos assistimos a isso com Colbie Caillat e depois com Brandi Carlile. As rádios têm esta necessidade de criar fenómenos, e de os renovar. Se isto é benéfico ou maléfico para os ditos fenómenos, isso é outra história que não é assunto deste texto.
Do que queria falar era de “This Is The Life”, o álbum de estreia de Amy MacDonald, uma cantora/compositora escocesa cujo nome vem agora a lume, não sem a influência que hoje parece obrigatória de vários sites de internet que de certa maneira vêm substituir os longínquos concertos acústicos em bares.
No entanto, parece-me que este é um álbum que merece referência. O próprio título, embora possa parecer um tanto pretencioso, é certamente muito explícito em relação ao objectivo da sua autora, e, devo dizer, parece-me que tal objectivo é atingido: a descrição de um determinado estilo de vida de uma determinada faixa etária (Pós-adolescente.).
Mas nesse processo (De descrição, entenda-se.) Amy MacDonald destaca-se por conseguir um tom analítico que não cai na predicabilidade de uma poser do género Avril Lavigne.
Parece-me que dentro deste conceito, MacDonald terá conseguido alguns picos de qualidade, que passam pela titletrack, por “The Youth Of Today” ou “Let´s Start a Band”. O estilo de escrita é depurado e desabrido (Isto diz-se?), por exemplo ao dizer “Maybe if you had a true point of view/ I would listen to you/ But it´s just your one-sided feelings/ They keep getting in my way/ And you don´t know a single thing/ About the youth of today/ Stayed in your opinion/ Making it ring nin my head all day…” (Youth Of Today).
No entanto, parece-me que este é um álbum que merece referência. O próprio título, embora possa parecer um tanto pretencioso, é certamente muito explícito em relação ao objectivo da sua autora, e, devo dizer, parece-me que tal objectivo é atingido: a descrição de um determinado estilo de vida de uma determinada faixa etária (Pós-adolescente.).
Mas nesse processo (De descrição, entenda-se.) Amy MacDonald destaca-se por conseguir um tom analítico que não cai na predicabilidade de uma poser do género Avril Lavigne.
Parece-me que dentro deste conceito, MacDonald terá conseguido alguns picos de qualidade, que passam pela titletrack, por “The Youth Of Today” ou “Let´s Start a Band”. O estilo de escrita é depurado e desabrido (Isto diz-se?), por exemplo ao dizer “Maybe if you had a true point of view/ I would listen to you/ But it´s just your one-sided feelings/ They keep getting in my way/ And you don´t know a single thing/ About the youth of today/ Stayed in your opinion/ Making it ring nin my head all day…” (Youth Of Today).
Além disso, Amy MacDonald distingue-se das restantes cantoras adolescentes da adolescência por não centrar em si ou nas suas ideias toda uma faixa etária e consequente postura, relatando por vezes situações que lhe são claramente exteriores.
Musicalmente, a sonoridade funde o rock simples/semi-acústico com um travo de folk provavelmente ancorado nas raízes pessoais (Quero eu dizer, o facto de ser escocesa.), com influências que remetem tanto para um certo estilo mais recente, do género Kate Walsh, e o inevitável contágio de Alanis Morissette, Jewel, Tori Amos, Fiona Apple ou Feist. Assim sendo, consegue, sem perder a coerência, momentos de maior frenesi como sejam “Mr. Rock and Roll”, “Run” ou “Let´s Start a Band” e outros mais deprimidos/melancólicos, “Footballer´s Wife”, “This Is The Life” ou “The Youth Of Today”.
Com ou sem rádio, fica-se à espera de mais notícias de Amy MacDonald, preferencialmente algo que não anule as qualidades deste álbum de estreia.
Musicalmente, a sonoridade funde o rock simples/semi-acústico com um travo de folk provavelmente ancorado nas raízes pessoais (Quero eu dizer, o facto de ser escocesa.), com influências que remetem tanto para um certo estilo mais recente, do género Kate Walsh, e o inevitável contágio de Alanis Morissette, Jewel, Tori Amos, Fiona Apple ou Feist. Assim sendo, consegue, sem perder a coerência, momentos de maior frenesi como sejam “Mr. Rock and Roll”, “Run” ou “Let´s Start a Band” e outros mais deprimidos/melancólicos, “Footballer´s Wife”, “This Is The Life” ou “The Youth Of Today”.
Com ou sem rádio, fica-se à espera de mais notícias de Amy MacDonald, preferencialmente algo que não anule as qualidades deste álbum de estreia.
"Run"
"This Is The Life"
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