Santiago Calatrava, arquitecto e engenheiro civil espanhol, tem uma obra arquitectónica difícil de definitir, fruto de uma multiplicidade considerável de formas e organizações de espaço, mas onde se encontra, como característica contínua a assumpção dos elementos estruturais, utilizando o esqueleto dos complexos como elemento integrante da imagem do mesmo. Como as experiências de Buckmister Fuller e Norman Foster já demonstraram, através destas é possível criar formas orgânicas e uma grande riqueza volumétrica. A par destas vantagens, que Calatrava aproveita invariavelmente, há que ter em conta que, através da escolha dos materiais, como sejam o vidro, o acrílico e o betão, a evidência da estrutura permite a criação dos mais variados jogos de luz/sombra. Ainda, o estudo das propriedades dos materiais permitiu ao arquitecto criar edificações grandiosas, quase megalómanas, sem ter que se apoiar numa excessiva robustez nos elementos de sustentação. Estes conhecimentos deram a Calatrava a possibilidade de projectar para a arquitectura vários elementos naturais (Como esqueletos de animais ou fósseis.), o que leva muitos críticos e analistas a atribuir-lhe o rótulo de surrealista.
3 comentários:
LINDO. Estar lá é uma sensação de partir para outra galáxia e observar naves espaciais.
é do surrealismo...
Ainda se vê na foto a varanda em acrílico, virada para o mundo e onde existe um café atravessado pelo ar e pela ventania. Queria estar agora nesse lugar. Entrar na minha nave e clicar rumo a Marte. Como no final de Blade Runner.
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