Querida mãe, a teia
não mais teço. Por um rapaz
de amor me dobra
a sempre terna Afrodite.
2.
(...)
De uma erva de rara essencia
o corpo, que aroma, te ungi
e teus longos cabelos perfumei
E terna ao meu lado deitada
num leito macio, como tu em mim
não mitigavas tua sede e fome
SAFO, líricas em fragmentos, tradução de Pedro Alvim, edição Vega, 1991
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