Inserido no ciclo do Fantasporto 2009 “Cinema e Arquitectura”, que aproveito para elogiar, é exibido “Immortal” de Enki Bilal. Este é daqueles filmes cuja premissa tem quase tudo para correr muito mal, de todo, não corre.
Enki Bilal, designer e desenhador de BD, já trouxera anteriormente ao Fantasporto “Tykho Room” e “Bunker Palace Hotel”, onde experienciara aquilo que traz definitivamente em “Immortel”: a convivência entre personagens animados e personagens reais, neste caso ressalta obviamente o nome de Charlotte Rampling.
A perspectiva futurista que aqui se apresenta não é inédita em cinema nem na literatura. Já em vários casos nos mostraram um futuro assustador e decadente, dos quais destaco, por motivos óbvios, “Blade Runner” de Ridley Scott. Aliás, “Blade Runner” não deixa de ser uma referência clara em “Immortel”, em termos de FX, e da própria proposição arquitectónica que se nos apresenta de New York.
Enki Bilal, designer e desenhador de BD, já trouxera anteriormente ao Fantasporto “Tykho Room” e “Bunker Palace Hotel”, onde experienciara aquilo que traz definitivamente em “Immortel”: a convivência entre personagens animados e personagens reais, neste caso ressalta obviamente o nome de Charlotte Rampling.
A perspectiva futurista que aqui se apresenta não é inédita em cinema nem na literatura. Já em vários casos nos mostraram um futuro assustador e decadente, dos quais destaco, por motivos óbvios, “Blade Runner” de Ridley Scott. Aliás, “Blade Runner” não deixa de ser uma referência clara em “Immortel”, em termos de FX, e da própria proposição arquitectónica que se nos apresenta de New York.
A história também assume a ideia de que no futuro, humanos partilharão o mundo com mutantes e espécies afins. Neste caso, Bilal consegue relacionar isso com aquelas teorias da conspiração que por vezes soam um tanto paranóicos, com política e ainda com a mitologia do antigo Egipto.
Tudo começa quando Horus é condenado por Anúbis e Bastet à morte (Contrapondo a sua pressuposta imortalidade.), sendo-lhe dados sete dias (O tempo do coração de um deus bater.) para viver no mundo que ajudou a criar, antes de lhe ser retirada a vida. Um pequeno reparo neste aspecto: os diálogos entre os deuses são inteligentemente falados em egípcio, portanto, Anúbis nunca seria Anúbis, mas Anupu, visto que Anúbis é a tradução grega do nome deste deus, mas tudo bem.
Horus abandona então a pirâmide flutuante que surgira sobre New York e infiltra-se, sob a forma de falcão, entre os humanos. A cidade encontra-se monopolizada pela Eugenics, uma empresa de fármacos ligada ao governo em vigor, ambos tentando abafar o homem que tentou colocar termo nesse monopólio, Nikorov, de momento preso. É desta prisão que ele escapa acidentalmente para quase morrer até que é salvo por Horus, que procura um corpo humano para poder fecundar uma certa rapariga, de momento a ser analisada por Elma Turner(Charlotte Rampling).
Tudo começa quando Horus é condenado por Anúbis e Bastet à morte (Contrapondo a sua pressuposta imortalidade.), sendo-lhe dados sete dias (O tempo do coração de um deus bater.) para viver no mundo que ajudou a criar, antes de lhe ser retirada a vida. Um pequeno reparo neste aspecto: os diálogos entre os deuses são inteligentemente falados em egípcio, portanto, Anúbis nunca seria Anúbis, mas Anupu, visto que Anúbis é a tradução grega do nome deste deus, mas tudo bem.
Horus abandona então a pirâmide flutuante que surgira sobre New York e infiltra-se, sob a forma de falcão, entre os humanos. A cidade encontra-se monopolizada pela Eugenics, uma empresa de fármacos ligada ao governo em vigor, ambos tentando abafar o homem que tentou colocar termo nesse monopólio, Nikorov, de momento preso. É desta prisão que ele escapa acidentalmente para quase morrer até que é salvo por Horus, que procura um corpo humano para poder fecundar uma certa rapariga, de momento a ser analisada por Elma Turner(Charlotte Rampling).
Parece-me que “Immortel” realmente surpreende precisamente porque surpreende: consegue fugir de todo o tipo de clichés, e contornar na pefeição as dificuldades de colocar uma história deste empreendimento em animação. Além disso, consegue criar com a mesma facilidade momentos de franco bom humor e momentos de uma certa intensidade emocional e imagética. Nesta área, “Immortel” propõe uma linha estética, e defende-a, mantendo-a coerente.
Em conclusão, as minhas icursões no Fantas começam bem.
Recomendo também uma passagem pela Tenda Cidade do Cinema, onde, entre outras coisas, podem levar imensos rebuçados do espaço do JN.
3 comentários:
Tou a fazer colecção de rebuçados JN :)
pois, e isso à custa de quem, cláudia? quem é que teve que chegar cheio de sorrisinhos à menina para tu poderes tirar rebuçados à patrão?
tenho o filme e os livros...
na na na
;)
(desculpa a parvoíce)
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