Não muita vez nos vemos, mas se poucos Amigos há para falar Dos quais me sirvo de relâmpagos, de todos É ele o que melhor vai com a minha fome.
Os dedos com que me tocou Persistem sobre a pele, onde a memória os move. Tacteiam, impolutos. Tantas vezes A suor os traz consigo da memória, que nas tenho Na pele poro através Do qual eles não procurem sair quando transpiro. A pele é o espelho da memória
LUIS MIGUEL NAVA, "A Inércia da Deserção", 1981 isabel lhano, "eco", 2001
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